segunda-feira, novembro 21, 2005

Contaminação



















Esse edifício não era assim. Os mais velhos juram que ele era retinho, retinho. Um dia ele começou a ondular. Pensaram que era ilusão de ótica, mas não: o concreto dançava suavemente em toda a fachada do prédio, justamente a fachada voltada para a Baía de Todos os Santos. Um caso de paixão. Esse edifício nunca mais voltou ao anormal, porque normal era ser como as águas do mar diante dele. Normal era se deixar contaminar pelo movimento da vida.

2 comentários:

Anônimo disse...

linnnnnnnnnnnnddddddddoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!!!!!!Só AMOR!!!!

Luiz Felipe Botelho disse...

Amor, sim, Adri.
Só isso e isso tudo.
Beiiiiijooooo!