domingo, abril 30, 2006

Distância
















Quando a gente olha por fora, à distância, muitas vezes nem reconhece aquilo que só se via de bem perto, por dentro. Isso vale para as cidades e para as pessoas.

Salvador (BA), vista da ponta de Humaitá, no bairro da Ribeira, Baía de Todos os Santos.

sábado, abril 29, 2006

Casinhas
















Esse monte na cidade de São Félix (BA) parece uma vila de brinquedo, como que feita com casinhas de papelão, tudo montado a mão, com carinho artesanal. Tem algo de presépio nordestino, não sei, cheio de firulinhas, um mundo pequenino e colorido, delicado, vivo.

sexta-feira, abril 28, 2006

Reta
















Entre Piaçabuçu e Penedo, tem uma hora que a estrada fica assim, reta, retinha, comprida, com cara de sem-fim, desenhada igual os traços do meu caderno de perspectiva da escola, tudo como está lá: o horizonte, as linhas concorrentes, o ponto de fuga e outras coisas do tipo que a maioria dos professores aprendeu a não dar importância - fim de tarde, contraluz, preto e branco em cores, estados alterados de consciência.

quinta-feira, abril 27, 2006

Para Tchory
















Quem é Tchory? Ora, é uma amiga muito querida que fez aniversário ontem. Escolhi essa foto porque acho que é um lugar lindo que ela adoraria conhecer.

Praia do Gunga, Barra de São Miguel, Alagoas.

Aquela igreja de que falei
















Esta é a igreja cujos telhados apareceram no post de ontem. Recentemente restaurada, ela ostenta um raro elemento arquitetônico, que é esse terraço na entrada, chamado 'copiar'.

quarta-feira, abril 26, 2006

Telhados
















Achei esses telhados muito, muito bonitos. São da Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, em Cachoeira (BA), construída no final do século XVI e uma das mais antigas do Brasil. No próximo post eu mostro uma geral dessa igreja pro'cês.

terça-feira, abril 25, 2006

Escolha a máquina
















E o Sílvio perguntou: "Quer trocar o automóvel zero por este jumento novinho em pelo?" O moço com cara de bobo e um par de fones nos ouvidos gritou inocentemente, sem fazer idéia do que estava escolhendo: "Siiiiiiiiiim!" Sílvio disse "Ra-rái!", encerrou o jogo e mandou trazerem o freguês do Baú para o palco, onde o coitado terminou de pagar o mico, testemunhando o que perdeu e fazendo a delícia de milhões de espectadores.

Para quem não lembra, o lance aqui é uma brincadeira com um quadro que havia no Programa Sílvio Santos nos anos 80, onde os fregueses do Baú ficavam dentro de um foguete com janela de vidro, sem ver nem ouvir o que se passava no palco. O apresentador começava a mostrar mercadorias e o freguês só tinha que esperar acender uma luz vermelha e responder "sim" ou "não" em um microfone. Sílvio Santos deitava e rolava oferecendo automóveis que eram trocados aleatoriamente por todas as tranqueiras que se possa imaginar. Era difícil alguém sair contente do palco depois de passar pelo foguete. O mais comum eram as pessoas levarem como prêmio garrafas vazias, galinhas vivas (ou mortas!) e cachos de banana... Paciência. Os participantes eram inocentes até certo ponto. Todos sabiam o risco que corriam.

segunda-feira, abril 24, 2006

Val'Idade
















O rio que corre por milênios rasga o chão e forma um vale. Como pode uma cicatriz na terra, uma artéria que ainda jorra - esse rio - ser algo tão belo? Talvez pela vida que brota - ao invés de se esgotar - nela.

Vale do Rio Paraguaçu, região do Recôncavo Baiano.

domingo, abril 23, 2006

sábado, abril 22, 2006

Brincar de viver
















É bom quando a gente descobre que é ator e pode usar máscaras para brincar de viver: uma máscara, duas, três, quantas quiser e precisar. Triste é quando a gente nem percebe que tem uma máscara colada no rosto e acredita que nunca vai poder ser nada na vida além daquilo que a máscara representa.

Agradecimentos à turma da Oficina de Teatro para a Criança e a Juventude (SESC-Centro, Maceió-AL).

sexta-feira, abril 21, 2006

Falos e úteros


Pai e mãe, céu e terra, dia e noite, criar e acolher, sonhar e realizar, amar e viver. Quem viu, viu, quem não viu, verá.

Escultura de Francisco Brennand, diante do Marco Zero da cidade do Recife.

quinta-feira, abril 20, 2006

Farol de Humaitá


Mais um farol da baía de Todos os Santos. Este é pequenino - deve ter uns quatro metros de altura - e fica na ponta do Humaitá, diante da Igreja de Nossa Senhora de Mont Serrat, próximo ao bairro da Ribeira. Como acontece no farol da Barra, aqui também se enche de gente pra assistir o por-do-sol.

quarta-feira, abril 19, 2006

Farol da Barra


Esta é uma vista daquele famoso farol que aparece nas propagandas de turismo sobre a Bahia. Ele fica no interior de um forte e raramente é mostrado assim, pelo lado de dentro do forte.

terça-feira, abril 18, 2006

Faltando cor
















Preto e branco não é falta de cor. E esta foto não é em preto e branco. Aconteceu que, como a tarde estava prateada, as cores de todas as coisas se encantaram e resolveram sintonizar com a tarde. Daí esse preto, aquele branco, todos esses tons de cinza, sem falar na prata prateando e na beleza abraçando tudo.

segunda-feira, abril 17, 2006

Bichumano
















Cupinzeiro, formigueiro, genteiro, cantos de morar amontoados, desorganizadamente organizados. A foto é no Parque São Brás (Salvador-BA). Mas isso a gente vê em qualquer cidade grande, subindo pelos morros, se espalhando pelas planícies.

domingo, abril 16, 2006

Páscoa















Acredito que a Páscoa significa renascer das cinzas, acordar de um sono/sonho mórbido que parece não ter fim. Desejo a você que me visita - e a todos que navegam conosco nesta existência - a felicidade mais plena, a vida mais bela. Na foto, uma mandala luminosa das calçadas de Cachoeira (BA).

sábado, abril 15, 2006

Aleluia



Nas margens de uma estrada, apático, Judas aguarda a malhação. Cansou-se de repetir - sem que lhe dessem crédito - que não é a morte dele que educará os corruptos ou que evitará que estes corrompam os inocentes que continuam a chegar no mundo.

sexta-feira, abril 14, 2006

Dia da Paixão
















Contemplação. Reflete-se sobre prisões, sobre tortura, sobre punição, sobre assassinatos em nome do medo disfarçado de Poder. Hoje é dia de observar como cuidamos do que há de Cristo em nós.

quarta-feira, abril 12, 2006

Curral
















Já vi curral no mar, nunca vi curral no rio. Esse curral é uma armadilha, um caminho que termina nele mesmo, mas também é uma seta, apontando para o mar. Escolhe, peixe. Curral que te prende ou que te liberta?

terça-feira, abril 11, 2006

Kokoan
















Por que que reclamar do cão que fez o cocô que acabamos de pisar, se esquecemos - ou nem abrimos os olhos para ver - que há cães livres nos caminhos que escolhemos.

segunda-feira, abril 10, 2006

Voltei!


Passei uma semana mudando da casa, sem conexão, sem tempo, sem paciência, sem juízo... argh! Tá bom! "To aqui traveis". Seguem abaixo três posts dedicados - por razões diversas - a umas gentes muito queridas que moram há algum tempo na minha vida.

Beirinha de mar
















Tchory já tem um mar novo todo dia na casa dela, mas achei tão bonita a sabiada que ela escreveu pra mim, que resolvi dar esta beirinha de mar pra coleção dela.

Luão
















Essa lua em Penedo vai para minha mana Paty, meu sobrinho Lucas e pra cada um que encontra sabor em se deixar encantar por um luar.

Fá-rabéns
















Esta casa grande não tão grande, construída nos pés de uma mata bonita em Bonito está aqui para marcar o aniversário - que eu esqueci - da minha querida amiga Fá-ccetti, coração de artista, fã de Bonito, de engenhos, de natureza, de cultura, da vida, fã d'eu e eu fã dela.

segunda-feira, abril 03, 2006

domingo, abril 02, 2006

De onde vejo
















"Isto sim é que é poleiro!"
"Sem dúvida! Espinhas-de-peixe são tudo de bom!"
"Não sei que graça eles vêem nas parabólicas."
"E falam que estão evoluindo!"

sábado, abril 01, 2006

Crescente
















Lá vem a lua surgindo,
feito um rasguinho no céu.
Não é lua, nem rasgo ou nada,
é só um riso sorrido ao léu.