quinta-feira, maio 31, 2007

Festa do Divino

Olha o post extra!
Minha querida amiga Ângela Reis, que mora lá em Salvador, mandou estas quatro fotos da festa do Divino realizada no bairro de Santo Antônio, junto do Pelourinho, que aconteceu com direito a bandinha e tudo. Nem parece que isto se passa numa Capital. Observem as casas, as expressões das pessoas, que beleza. Ângela conta que num dado momento a banda tocou "Amor I love you", misturando ainda mais o sagrado e o profano no caldeirão cultural do povo que ainda vai às ruas para brincar... só brincar...


















domingo, maio 27, 2007

Cara nova, Beckett e Lispector

O Liperama mudou a cara e a periodicidade. Para poder dar conta do blog e poder ter tempo para visitar os amigos blogueiros, as postagens agora serão semanais e acontecerão no final de cada domingo. Os temas das fotos vão ser sempre inesperados até para mim, mas tenho intenção de mostar mais imagens das peças de teatro da cidade. É com uma delas que abro esta nova fase do blog: Beckett and Lispector. A Cidinha, amiga minha - e de muitos blogueiros - que conheci na internet e encontrei pessoalmente há poucos dias, estava comigo na platéia e aparece logo na primeira foto.

A peça, evidentemente, traz trechos de textos de Samuel Beckett e Clarisse Lispector, com direção geral de Breno Fittipaldi. No elenco, José Manoel (que retorna aos palcos após anos dirigindo espetáculos e promovendo artistas e cultura local), Nelson Lafayete, Hypolito Patzdorf, Wellington Júnior e Will Cruz. Espetáculo produzido pelo Grupo Calabouço (que está comemorando 15 anos) e fotografado no Teatro Joaquim Cardozo em 27 de maio de 2007.




































sexta-feira, maio 25, 2007

Mudando



















Você deve ter notado as falhas nos posts, que costumavam ser diários. É que estamos em rápida reforma. Para ajustar-se aos novos tempos (olha só que pomposo) este blog vai mudar levemente de cara e radicalmente de periodicidade a partir do próximo domingo, dia 27 de maio, às 23 horas.

segunda-feira, maio 21, 2007

Mais lembranças



















Ana foi uma das companheiras da sagrada república independente multiregional da pós-graduação em Salvador, onde morei até março. Tempos preciosos foram aqueles na Bahia...

quarta-feira, maio 16, 2007

Piração


No acúmulo de pendências e novas acontecências, essas caraminholas bem representam os caminhos das minhas idéias e ações... por enquanto.

domingo, maio 13, 2007

Dia das Mães

Felicidades para as mães do mundo inteiro, grandes, pequenas, bravas, mansas, carinhosas, reservadas, ponderadas, bailistas, gentis, reclamentas, todas, todas elas, em todos os formatos de mãe, presentes na presença física ou nas lembranças. Ser mãe é desafio, coisa mágica e estranha que não tem manual que dê conta. Não é preciso ser mãe pra saber, basta olhar para as mães do mundo todo, meninas que cresceram, que tiveram que se tornar adultas em nove meses - as vezes ainda crianças - para depois levarem esse papel adiante, pela vida toda, como lhes é possível. Felicidades, mães, guerreiras do cotidiano. E a minha aí incluída, é claro.

sexta-feira, maio 11, 2007

quarta-feira, maio 09, 2007

Casario



















Os antigos bairros me encantam
porque parece que neles há mais vida
do que nas áreas tomadas
pelos edifícios modernos.
Se as velhas casas parecem
ter sido feitas por mãos de gente humana
os furanuvens arremedam obra de gente máquina,
quase sempre tão iguais se insurgem
na sua novidade impessoal e fria.
O que são, senão blocos de vida miúda
em tanto concreto reunido?
Ingênuos devem ser os novos prédios
se crêem que a beleza é atributo de suas fachadas,
lisas, retas e cheia de retângulos escuros
e reentrâncias mesquinhas.
Tristes são aqueles que se elevam
e nada acrescentam de belo à paisagem,
prismas opacos gigantescos
agrupados de modo a roubar
o nascer e o por-de-sol
dos que andam nas calçadas.

segunda-feira, maio 07, 2007

domingo, maio 06, 2007

Saturação



Ela mergulhou sem escafandro nos excessos de informação do cibermar e perdeu-se ao achar-se em si mesma.

Obra de um dos alunos da Escola de Belas Artes da UFBA em exposição realizada em 09/2006.

sábado, maio 05, 2007

Alma



















Olhei nos olhos dos cães e vi o mesmo brilho que vejo nos meus olhos quando me encaro no espelho. Não sei se vejo o que há de humano neles ou se vejo o que há de animal em mim.

sexta-feira, maio 04, 2007

Arco-íris



















As vezes a foto é que pega a gente. Parei pra fotografar o arco-íris e havia esse muro na frente.

quinta-feira, maio 03, 2007

Rebocador



















Rebocar dores daqui para ali parece tão sem sentido. Não seria melhor cuidar delas? Ajudar na cura?

quarta-feira, maio 02, 2007

Não é nada de mais...



















Dizem que nos países de Terceiro Mundo a gente corre um risco maior de ser atacado por alguém ou alguma coisa. E nos "outros mundos" será diferente? Bom, entendo como sendo Primeiro Mundo aquele lugar ou aquele povo que, do alto de sua evolução, franqueia A TODOS a possibilidade de usufruir de segurança e bem estar (felicidade, paz, prosperidade emocional e coisas assim). Então, é bom repensar o conceito de que países, só porque são tremendamente ricos e poderosos fazem realmente parte de um suposto Primeiro ou Segundo Mundo pois, apesar do que se costuma falar, basta observar atentamente para ver que tais povos, nas entrelinhas de suas ações, não diferem muito daqueles que chamam de bárbaros terceiro mundistas. Bárbaros com quem aqueles adoram negociar e dos quais sempre escondem suas intenções, sua verdadeira face. Frieza, emoções calculadas, violência comprada, corrupção de quem oferece e de quem aceita o preço para cometer crimes, justiça baseada em interesses recíprocos. Sob uma máscara de circunstâncias chamada "sucesso" - o que é sucesso? - as chamadas grandes potências comumente minam o que há de humano naquilo que tocam, desde a agricultura à tecnologia. E o mais incrível é ver que há tantos de nós que seguem tal padrão atitudinal, como que ansiando por esse toque de "sucesso", esse contato "redentor" que cremos haverá de compensar nossa baixa auto-estima, verdadeira praga entranhada em nossos costumes desde tempos coloniais onde o estrangeiro nos parecia ser o que havia de mais próximo do exemplo de realização pessoal, parentes próximos de Deus, habitantes de alguma região qualquer perto dos céus, onde neva e as pessoas são louras e de olhos claros. Ah, que tolos fomos e ainda somos... Ninguém nos disse que não há estrangeiros neste planeta-barco, pois todos compartilhamos deste lugar tão pequeno no meio do nada, uma ilha esférica e limitada da qual todos ususfruem a mesma terra, água e atmosfera, espécie de mundo-condomínio onde todos estão sujeitos às consequências de tudo o que aqui se faz, construindo ou destruindo os recursos a princípio disponíveis a todos. Enfim, triste de quem se isola para construir uma riqueza material extrema sem ver que, para isso, mergulha no mais extremo aviltamento do espírito; triste de quem proclama progresso e evolução sobre multidões miseráveis, árvores arrancadas, rios e mares poluídos, animais espoliados e mortos, escombros ainda mornos do planeta que acolheu quem mesmo hoje não percebe que tanta destruição decorre dessa tremenda pressa em POSSUIR e de um enorme desprezo ao SENTIR. Tristes de nós que nem mais nos autorizamos a reconhecer nossa própria tristeza, iludidos pelo tumulto imposto da alegria plastificada, da aparência pre-programada e da correria desenfreada, adrenalínica e hipervalorizada de nós todos rumo a lugar nenhum.

terça-feira, maio 01, 2007

Sorriso



















Que semanas têm sido estas! Olhem só, mais uma aniversariante! Jojoca, filha do Daniel e da Ângela, fez anos ontem. Parabéns, gatinha. Desejo pra você tudo de mais lindo e feliz que este mundo possa lhe dar.