quinta-feira, dezembro 15, 2005

Vida



















A mão do manipulador invade o corpo do boneco e anima aquela matéria rígida, dá-lhe uma alma, cria a ilusão de vida. A gente olha para o boneco "vivo" com tanto encantamento, que às vezes até se esquece de que aquilo que o faz ser o que ele aparenta ser não é a forma que vemos: é um artista, a mão de um artista. O artista é o Ser, o boneco é a expressão do Ser.

sexta-feira, dezembro 09, 2005

E ela disse: hummmmmm!



















A Sandrix de Porto Alegre vivia me falando de comer pinhões, que era uma iguaria típica do Sul do Brasil, deliciosa, fez hummmm e tudo, essas coisas que fazem a gente ficar curioso e com a boca salivando. Para aliviar - ou aumentar - a vontade que me deu de triscar o tal fruto, Sandrix mandou essa foto de uma araucária, que é a árvore de onde vêm os pinhões. Bela foto, bela araucária, hummmmm.

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Rebanho no céu


Quando eu era criança ouvi minha mãe dizer que, quando ela era criança, ouviu a mãe dela dizer que aquele céu, cheio de pedacinhos de nuvens, que aparece depois de muita chuva, se chamava "céu de carneirinho". E eu ficava imaginando um rebanho de carneirinhos voadores flocos de algodão.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Além das aparências













Dois flagrantes de Anna Garcia interpretando os personagens Emília e Otelo (ambos da peça "Otelo" de W. Shakespeare) numa leitura dramatizada. É interessante notar como a feminilidade e a masculinidade surgem sem necessidade de caricatura ou clichê gestual. Ao simplesmente permitir que os personagens ajam através de si, a intérprete torna visível a essência deles.