domingo, fevereiro 17, 2008

Serra Negra

É um distrito do município de Bezerros, no agreste pernambucano, à 850 metros de altitude. Região de micro-clima, a que se tem acesso por uma estrada de paralelepípedos que se integra à paisagem e à natureza, é um bonito lugar para se visitar, especialmente para quem gosta de trilhas, paisagens e da música de pássaros e cigarras. Saliente-se que, em períodos festivos, como o Carnaval, Semana Santa e São João, as músicas são bem outras - o lugar também é um dos mais importantes pólos festeiros da região. Tem até um anfiteatro!














































quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Oficina Brennand

Não, não é um repeteco nem continuação de outro post. O foco agora é o atelier de Francisco Brennand, irmão do colecionador Ricardo Brennand, cujo espaço já foi mostrado aqui no início do ano. Francisco é um dos mais importantes artistas plásticos pernambucanos. Sua oficina, construída nas instalações de uma antiga fábrica de cerâmica de seus familiares, é um lugar mágico repleto de ambientes e imagens que parecem nos levar a uma dimensão paralela onde o onírico dialoga sem cerimônia com a realidade objetiva. Se as esculturas e painéis em cerâmica parecem dominar a maioria dos edifícios da oficina, naquele que se chama Accademia fica exposta a belíssima e não tão conhecida produção pictórica do artista, telas em vários formatos, tamanhos, técnicas e temas. Enfim, a Oficina Brennand é um lugar para se visitar sem pressa. Há que se sair energizado dali.



































































sábado, fevereiro 02, 2008

Pequena subversão

O Liperama celebra o Carnaval, festa de multidões, com as imagens de Valéria Vicente e de seu trabalho, que "fala" da arte do indivíduo que emerge da informe aglomeração de foliões. Pequena subversão dá continuidade à pesquisa que ela vem desenvolvendo sobre o frevo, no qual esse gênero de dança é desconstruído e revelado em sua imensa beleza e riqueza estética. Valéria inclui no foco da pesquisa a sua própria experiência como bailarina e ser humano, evidenciando por esse prisma a importância dos conteúdos do indivíduo criador - aí incluindo-se o brincante dos folguedos populares - na evolução da dança e da própria Arte. A coreografia é de Valéria e Leda Santos (que criou os figurinos), com cenografia de Jeanine Toledo, que também participou da criação dos vídeos, juntamente com Mário Rios e Rafael Maia. A luz é de Saulo Uchoa.