domingo, junho 03, 2007

Dramalhaço

Dramalhaço - O olhar do palhaço sobre a cidade, dos Doutores da Alegria - Recife, estará em cartaz até 1º de julho no Teatro Armazém 14 (sábados, às 21h e domingos, às 20h). Idealizada pelo próprio grupo, que colheu nas ruas as referências para este trabalho, a peça focaliza o que há de inusitado e cômico no cotidiano de grandes centros urbanos. Além dos textos criados pelo grupo, foram livremente adaptados alguns trechos da obra de Luís Fernando Veríssimo e Hugo Zorzetti.

O diretor musical e encenador é Fernando Escrich, que conta com Kléber Lourenço como assistente. No elenco, Enne Marx, Luciana Pontual, Luciano Pontes, Marcelino Dias, Nicole Pastana e Ronaldo Aguiar. O visagismo é de Fernando Costa. Cenário de Luciano Pontes, iluminação e técnica de luz de Luciana Raposo; DJ convidado: Hiran Hervée. Carlos Eduardo Bione e Renata Pimentel fizeram a revisão dramatúrgica.

Se eu gostei? Gostei muito!
































































20 comentários:

Anônimo disse...

nuussa sinhora! vim aqui rapidinho e nem posso ficar prá ver direito... :( mas volto... ah, se volto!

Thelma disse...

Eles trabalham em hospitais, né? O nome doutores da alegria é ótimo! Irei!

Luiz Felipe Botelho disse...

Oxe, sócio! O que vale é que passou, né? Volte mesmo. :D

Luiz Felipe Botelho disse...

Eles trabalham em hospitais, sim, Thelma. Dá uma olhadinha no link deles. É bem bacana.
Tu já chegaste por aqui, foi?

Anônimo disse...

Sou de São Paulo e assisti os Doutores de Recife. Eles são tudo de bom. Parabéns.

ninguém disse...

Felipe. Tenho o maior respeito (estou fazendo reverências nesse momento) a quem, além de fazer teatro (só que faz ou acompanha de perto sabe o que é a trabalheira até chegar ao tablado) faz dele porta-voz da alegria, daquela joie de vivre real, sem disfarces, que cria a cumplicidade entre palco e platéia. Lindas fotos, também.
abraços
da teatreira maristela

Anônimo disse...

Que bacana, Felipe!! Até aprendi palavra nova: "Visagismo"... hehehe, vem do Francês, não é? Quanto frescura... quer dizer, "chiqueza"... cough, cough!

Anyway, parece divertida a peça! Então, sem querer abusar demais, dê uma palinha de um dos bons momentos da peça para os impossibilitados de prestigia-la ao vivo!

Abraço,

Luiz Felipe Botelho disse...

Concordo contigo, Briane.
Obrigado pelo comentário.

Luiz Felipe Botelho disse...

Oi Maristela!
Bonito e tocante isso que dizes. De fato é longo e trabalhoso o caminho que leva da criação de uma autor à ação no palco, para se dar vida a cenas que, tanto melhores são quanto mais parecem ter nascido prontas.
Bom te ler.
Abração deste teatreiro ainda surfando nos ecos da academia.

Luiz Felipe Botelho disse...

Sócio, eu também fiquei sem saber o que raios era visagismo (quando vi logo tb achei que devia ser alguma frescura, mas no final achei bem bacana). Assim, tive que ir no Google catar do que se tratava e disponibilizar para quem padecesse do mesmo desconhecimento que eu. :)

Home, não é simples dar uma palhinha da peça, pois o humor deles não é tão calcado no texto, que dê pra gente contar as historinhas. Eles criam muitas gags e situações onde o texto - ou a forma como ele é dito - funciona mais como algo que dá colorido à ação do que a principal referência da própria ação.

Por exemplo, tem um vendedor de balas (bombons) que fala tão rápido e com um sotaque tão engraçado que a gente nunca entende de início o que ele diz. Aí ele pára, com a maior paciência, como se fôssemos crianças, pra repetir devagar de modo que todos entendam. E a gente percebe que ele realmente falou aquilo mesmo!

Tem também a personagem de uma louca com idéias megalomaníacas que poderia ser tranquilamente ser confundida com alguma autoridade destas que vemos hoje em dia por toda parte.

Ou ainda um casal, tipo que fica em casa na frente da TV sem se falar. De repente descobrem que estão na casa errada e que nem são casados um com o outro, mas com outras pessoas - e nem perceberam.

E vai por aí. São muitos quadros, tudo muito bem feito, muito carinho em cada detalhe, desde a interpretação à produção.

Quando vieres pelo Nordeste em breve (olha a pilha!), espero que passes pelo Recife para assistir à peça.

Abração

Anônimo disse...

hahahahha!!! casal errado na casa errada?!?!??! hahahahaha!!!

Deve mesmo ter sido muito ducaralho!

Obrigado pelo comentário, pensei que você, teatrólogo (isso é certo?!?!) que é, me mandaria para a curva da conchinchina por lhe pedir para transmitir em texto a mágica do teatro. E não é que você conseguiu?!?

Abraço!

Vivien Morgato : disse...

maravilhosas fotos, tenho certeza que o espetáculo deve ter sido ótimo.

Thelma disse...

Felipe
Ainda nao cheguei no Recife, mas chegarei loguinho. Escreverei para teu email quando pisar na terrinha.
Beijos, querido.
Escrevi sobre os doutores da alegria no meu blog.

Luiz Felipe Botelho disse...

Foi ducaralho sim, Leo.
Os caras são muito bons.

O termo teatrólogo está correto, mas eu acho ele tão pomposo que nunca uso. O próprio termo dramaturgo tb acho pesadão. Um dia me acostumo. Os nomes são esses mesmos.

Legal que eu consegui te dar uma idéia. Acho que ajuda o fato de eu não querer perder minha alma de platéia. Primeiro eu me abandono para viver o espetáculo e só depois eu analiso - quando é o caso - a experiência.

Abração

Luiz Felipe Botelho disse...

Foi ótimo sim, Vi.
Olha, gostei muito e agradeço pelo elogio empolgado. Até porque pessoalmente fiquei muito feliz com essas fotos. Até pouco tempo me atrapalhava muito em situações com pouca luz no Teatro (não dá para usar o foco automático, que joga aquela luzinha em cima dos atores) e que obriga a usar o foco manual (mas máquinas digitais ele é muito mais sensível e dependendo da iluminação fica difícil de ajustar). Mas to vendo que aos poucos vou me habituando com o foco manual e me soltando mais com a máquina.
Beijão

Luiz Felipe Botelho disse...

Estamos te esperando, Thelma.
E vou lá no teu blog ver o que escreveste sobre os Doutores.
Beijão

ninguém disse...

Lipe, amigo querido. Te botei numa fria: um meme tipo áudio-ajuda, um deboche meu para esta nova moda. Depois, vou fazer um de teatro. Mas queria muito que você montsse sua lista de músicas para todas as horas. Passa lá no blog?
bjs
maristela

Luiz Felipe Botelho disse...

Me pegaste num momento meio complicado para essas coisas, Maristela, mas vou lá dar uma olhada...
Beijão

Anônimo disse...

Se esqueceu de dizer que neste e em diversos outros espetáculos nos encontramos e sentamos bem perinho! ahahaha saudades de sampa, falando shima que siumiu de pernambuco, um abração!

Luiz Felipe Botelho disse...

Verdade, Shima!
Saudades, cara! Também, esse tempo voando assim... Foste para Sampa? De vez? Poxa, muita gente querida indo para SP. Tenho um primo que tb vai morar ai com a família.

E a peça? Em que pé está?
Abração e dê notícias sempre que puder!