domingo, junho 10, 2007

O amor do Galo pela Galinha Dágua

O premiado musical infanto-juvenil O amor do Galo pela Galinha Dágua encerra temporada no próximo domingo, dia 17/06 (Teatro do Parque, sáb e dom., 16h30). Evocando imagens e personagens do carnaval de Pernambuco, a peça conta como o galo perde sua amada nas correntezas de um Capibaribe poluído, para depois tentar resgatá-la com a ajuda de figuras como o Azulão, o Elefante de Olinda, a Cabralada, os reis do Maracatu, os caranguejos do mangue e muitos outros. Belo espetáculo, construído com soluções simples e criativas, como o próprio Carnaval destas terras. Bom e afinado elenco, disponível para o jogo lúdico proposto pelo diretor (e autor) Samuel Santos, todos com muita alegria genuína para oferecer à platéia. Na técnica, artistas igualmente inspirados: Demétrio Rangel (direção musical), Otacílio Jr. (coreografias), Java Araújo (direção de arte) e Naná Sodré/O Poste Soluções Luminosas (iluminação). No elenco: Alexandre Sampaio, Luciana Pontual, Leidson Ferraz, Emmanuel David D’Lúcard, Beto Nery, Hilda Torres, Andreza Nóbrega, Soraya Silva, Márcio Tomaz, Amaro Vieira, Vanessa Lourena e Augusto Mendonça. A produção é da Galharufas Produções e Quadro de Cena.



























































































20 comentários:

TARCIO OLIVEIRA disse...

Gosto muito de tudo colorido! Nordeste é luz, é calor, é carnaval, É COR. Acho que as crianças gostam assim, pelo menos gosta a criança que há em mim.
-
Só uma coisinha: não se deve julgar um figurino de teatro pelas fotos, vale mesmo é o resultado no palco, mas não gostei desses aqui retratados.
-
Abraço!

Luiz Felipe Botelho disse...

Aê, compade Tárcio!
Massa tu expressares tua opinião. Acho até que valeria a pena tu detalhares melhor o que não gostaste, para que cada um possa refletir sobre teu ponto de vista. É uma época boa para irmos nos exercitando a falar o que sentimos e ouvir o que sentem acerca do que fazemos, tudo isso feito na paz, com maior carinho.

Anônimo disse...

Vc está se revelando um excelente fotógrafo tb! O blog tá massa. Seja bem vindo de volta. Abração

Luiz Felipe Botelho disse...

Obrigado, Rodrigão!
Bom te ler por aqui!
Precisamos conversar. Tenho um monte de figurinhas pra trocar contigo.
Abraço grande

Anônimo disse...

Nossa, Sócio! Figurino de primeira!!! Aposto que o resto não fica atrás.

Belo, belo.

Luiz Felipe Botelho disse...

Pois é, sócio. Gosto muito do resultado deste espetáculo. Quanto aos figurinos, minha única ressalva é o acabamento, que deixa a desejar - sobretudo no Elefante e na Santa. Java Araújo é um artista ultracriativo, com idéias requintadas que nem sempre são executadas como estão colocadas nos desenhos. Nesses casos o resultado fica meio estranho, parecendo algo feito às pressas, mas acredito mais que foi um desafio que não foi superado a contento pelos executores da idéia. Mas, como ousar, aprender e fazer melhor sem arriscar?
Abração

Anônimo disse...

Com todo prazer, Felipe. Vamo trocar essas figurinha sim, tou à disposição. abs

Unknown disse...

Mestre Lipe

E a Naná Sodré na Iluminação é quem estou pensando? A correspondente dos 500 ANOS?

Que massa!
Tudo muito lindo e colorido.

Beijim,
Tommy

Anônimo disse...

Fê, amado! Que coisa tão linda ficou a cara nova do blog. Até tua foto, tá tudo novinho. Matei as saudades. Foi ótimo passar por aqui. quero sempre vir.
Beijo grande.

Te amo,

Lu.

Unknown disse...

PELA PRIMEIRA VEZ ALGUÉM ESCREVE SOBRE O GALO SEM RANÇO E COM , SENSIBILIDADE. NAO QUERO QUE FALE BEM NAO QUERO QUE FALE MAL APENAS QUERO QUE SEJA HONESTO E ETÍCO , COISAS ESSENCIAIS PARA A VIDA E PARA VIDA NA ARTE.QUE CRITIQUE PENSANDO E SENTINDO , QUE SEJA IMPARCIAL , E NAO LEVE A CRITICA PELO LADO PESSOAL QUE TENTA PREJUDICAR A OBRA E OS ARTISTAS
QUERENDO VALORIZAR OS ESPETÁCULOS DO SEU PARCEIRO, DO SEU TRABALHO, DOS SEUS AMIGOS.E O GALO VEM SOFRENDO NA PELE ( NAS PENAS) TUDO ISSO... FAÇO MEU TRABALHO PENSANDO EM
NAO MIM (SOMENTE), MAS NO TEATRO PERNAMBUCANO E NA PRÓPRIA ARTE DO TEATRO, E O RESULTADO É O AMOR DO GALO, A TERRA DOS MENINOS PELADOS, A CANTORA CARECA, UM GIRASSOL VERMELHO NA MAO, NAO FECHE OS OLHOS ESTA NOITE ETC... EM CINCO ANOS COMO DIRETOR E DEZOITO FAZENDO TEATRO, ESCREVENDO, ATUANDO DIRIGINDO, DANDO AULA.FICA UM POUCO O DESABAFO, MAS ALEGRIA DE SABER QUE TEM VOCÊ , FELIPAO, QUE TANTO
ENRIQUECE NOSSO TEATRO, COM MUITA ETÍCA E SENSIBILIDADE. ABRAÇOS!
SAMUEL SANTOS

Luiz Felipe Botelho disse...

Falou, Ro!
Me aguarde! Vou entrar em contato contigo em breve. Se possível, além de atualizarmos nossos papos sobre crítica teatral e dramaturgia, estou com um bom material que consegui lá na Bahia que pode te interessar como referência didática.
Abção

Luiz Felipe Botelho disse...

Querida Tommy Kondo,
é a Liana Muyemba, sim. Deixou a emissora globalizada onde trabalhava para dedicar-se a jogar luz sobre artistas da cena. Bacana, não é? Só fiquei sabendo quando voltei e me deparei com Naná na cabine de luz do Teatro do Parque...
Beijim-nhão

Luiz Felipe Botelho disse...

Venha sempre Lu.
Sabes que também te amo. Torço muito por ti, especialmente agora, com esses raios e trovões todos. Segure as pontas e vá em frente.
Bjão

Luiz Felipe Botelho disse...

É isso aí, Samuca,
o fruto do nosso trabalho é sagrado.
Como posso ser menos do que sou contigo e com meus tantos amigos de cena, se ser de outro modo seria trair o que sonho também para mim?
Teu sucesso é minha alegria porque tua realização enobrece a classe da qual também eu faço parte.
Grande abraço e obrigado por você ser o artista arretado que você é!

ninguém disse...

ô, felipe. quando leio seus comentários sobre teatro, me dá uma saudade dos meus tempos lá na Folha da Manhã (falecida, coitada), no Correio do Povo e em tantos outros lugares, quando meu chão eram os teatros desta porto alegre. Teatro infantil não é fácil não de fazer. As pessoas tendem a achar que, porque é para crianças, é só colocar cor e movimento que vai. Criança é bicho danado, não engole qualquer produto, inda mais em palco. Queria muito ver este espetáculo, assim como tantos outros que não tenho mais visto. Enfim, bacana este teu trabalho de divulgação das montagens. Lindas fotos. E, quanto ao trabalho, pelo que li nos comentários, eu sempre que escrevia minhas críticas pensava o seguinte: se a proposta se cumpriu, os defeitos são toleráveis e ... melhoráveis.
Um abraço
maristela

Ana disse...

Lindas as fotos! Pura alegria e cor!

Olha, tem um convite-selinho pra vc, no Roccana!
Espero que aceite!

Beijos!

Vivien Morgato : disse...

eu simplesmente adoro essas fotos.

Luiz Felipe Botelho disse...

Ah, Maristela, como dizem por aqui (e acho que em outros lugares também), quando o Teatro "contamina" alguém com sua magia, a boa marca fica para sempre. Deve dar muita saudade, mesmo, ter vivido um contato tão próximo e depois ficar afastada.
De fato, as crianças são mais diretas na relação com o que oferecem para elas em um palco. Não é como no teatro para adultos, onde a gente se relaciona num nível mais racionalizado e as vezes até preconceituoso sobre o que é mostrado - parece que é algum pecado o adulto se deixar tocar mais pelo que sente do que pelo que se dispõe a entender.
Não deixe de ir ao teatro. Sei que o pessoal de Porto Alegre é muito bom, sem falar nas mostras que acontecem por aí.
Deves ter sido uma crítica sensata e ponderada e isso é sempre bem vindo. Quanto ao que ocorre por aqui, como já estive do lado de lá da boca de cena e já sofri na pele o peso de críticas feita com ironia e leviandade, tenho refletido muito sobre o papel da crítica e a que (e a quem) ela realmente serve ou pode servir. De uma coisa tenho certeza: a opinião de cada um é sagrada, mas como não existem verdades absolutas, as críticas têm valor sobretudo enquanto expressão do ponto de vista de alguém, uma referência que pode ser usada ou não. O problema é que, pelo que noto aqui, não sabemos ainda lidar com críticas, seja quanto ao saber fazê-las (tem muita gente por aqui que acha 'cool' fazer gracinhas e comentários depreciativos com as dificuldades e falhas dos artistas) quanto ao saber acolhê-las (já existe uma neurose instalada que faz com que muitas vezes vejamos ataques até onde eles não existem). Aí, como diz a música, só nos resta aprender (ou reaprender, afinal já tivemos aqui até uma associação de críticos teatrais, coisa que se acabou durante a ditadura militar) e isso se faz... fazendo... e dialogando sobre o que se faz.
Obrigado, Maristela.
Seu comentário acabou abrindo espaço para que eu desabafasse um pouco sobre coisas simples mas que são um tanto difíceis de expor sem peso e sem geram mais confusão.
Beijo grande e não fica longe do Teatro, não.

Luiz Felipe Botelho disse...

Fui lá no Roccana, como deves ter notado. Te agradeço a honraria, fiquei todo ancho. Ainda hoje vou postar o prêmio, tá?
Beijo grande

Luiz Felipe Botelho disse...

Poxa, Vi, e eu adoro esses teus comentários carinhosos.