Aconteceu de 11 a 20 de setembro a primeira e vitoriosa edição do Festival Cena Aberta/Semana Geraldo Barros, na cidade de Arcoverde (PE), abrangendo intensa programação de espetáculos gratuitos, oficinas, lançamento de livros (*) e a presença de artistas de várias partes do mundo. Com impecável organização, este evento chama a atenção para a rica tradição cultural local e tenta sensibilizar a população - aí incluídos o poder público e o comércio - para a importância de se criar uma infra-estrutura melhor equipada para dar suporte a esse potencial criativo. É de admirar que o único teatro municipal da cidade até hoje se encontre sem condições de acolher qualquer tipo de espetáculo. Não é por acaso a homenagem que o evento fez a Geraldo Barros, homem de Teatro falecido há dez anos e que trabalhou sem descanso pelo estímulo e apoio à cultura daquela cidade. A trajetória inspiradora de Geraldo foi registrada em exposição idealizada pelo artista Java Araújo e que ficará aberta até o final de setembro no CECORA. O Festival foi uma promoção da Associação Cultural Tropa do Balacobaco, com incentivo do FUNCULTURA/Governo de Estado de Pernambuco e apoio do SESC e Prefeitura Municipal de Arcoverde. Fica aqui minha torcida para que isto seja apenas o começo de boas e belas novidades para os artistas e para o povo de Arcoverde.
(*) Destaque para o quarto volume da coleção Memórias da Cena Pernambucana, organizado pelo jornalista Leidson Ferraz, e uma das obras referenciais da recente história do teatro de nosso Estado. Nesse volume, o teatro arcoverdense é representado pela trupe da ETEARC, cuja história é revista através de preciosos depoimentos de vários de seus integrantes, inclusive do diretor e ator Geraldo Barros.
7 comentários:
Eu acho digno !
E EU ESTAVA LÁ RSRSRS
ESSE FESTIVAL FOI TUDO... AMEI
ESTÃO DE PARABÉNS!!!
RAFA
Que bacana, Lipe!
Gostei do teu sorrisão!
Beijo!
eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
uma foto com Phílipsssssss
pra matar as saudades!!!!!!!!
Léo:
Pode crer, Léo. Também acho digno. :)
Rafa:
Nunca vou esquecer a caminhada noturna em meio a atores caracterizados, maracatus, côcos e bois, pelas ruas do Centro. Me vi como uma criança imensamente feliz, cercado de gente de todas as idades, cantando e dançando. Tudo aquilo era mais como uma verdadeira, intensa e alegre celebração à vida, uma experiência distante dos oba-obas caóticos e pseudo-carnavalescos aos quais somos submetidos pelas políticas superficiais da eventualidade vazia.
Aninha!
Tão bom te ver.
Rêêêê!
Surpresa boa! Saudades muitas! Quero ir aí!!!
Foram dez dias de overdose cultural em Arcoverde! E viva a Baco!!
William di Castilho!
Eita, olha Moya!!!
beijos, fê.
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