Praia do Porto da Barra em Salvador vista das ameias do Forte Santo Antônio (Farol da Barra). Ao fundo, à esquerda, o Forte de Santa Maria recentemente restaurado.
Este iguaria caseira, flagrada ao sair do fogo, é uma criação da atriz Mônica Mello. Trata-se de um escondidinho de bacalhau, especialidade culinária que se come chorando e rindo ao mesmo tempo, de tão gostoso que é.
Quem vê esse filhote assim quietinho não imagina o que ele é capaz de aprontar. Só veio ele na barriga da mãe. Vai ver que foi por isso que veio assim pro mundo, virado, com a munganga serena, valendo por cinco, ou mais. Ah, ele não é meu. Também é da casa de Sérgio e Irlane, lá em Bonito (PE).
Por onde andará o meu amor?
Ri muito quando me deparei com essa placa na estrada, tanto pelo nome da lagoa quanto pela mistura inusitada do francês com o português do Brasil. Muito legal.
Um ser mitológico! Foi assim que me pareceu esse bode incrível que pertence aos meus amigos Sérgio e Irlane, que vivem numa mata perto de Bonito-PE.
O ferry-boat, o sol de fim de verão, as águas da Baía de Todos os Santos e a silueta da ilha de Itaparica. São marcas de Salvador que acabam marcando para sempre quem quer que por elas se deixe tocar.
Achei uma onda a cara desse anjo, com os ombros tensos, cenho franzido, os olhos arregalados - provavelmente por conta de uma secular cãibra nas duas lapas de asas abertas. Pra que ficar segurando essa flâmula? Bate dois pregos nesse pano e vai-te embora daí, anjo!
Não há mal na falta de limites. Mas há que se aprender a dialogar com ela.
Depois que os turistas descobriram a foz do São Francisco, na alta temporada a cidade de Piaçabuçu (AL) fica "assim" de tantos barcos. Como acontece hoje em Fernando de Noronha, para quem tem barco numa situação dessas, turismo rende muito mais do que pescaria.
Cansadas de ficar se enchendo de poeira num museu que ninguém visitava, duas estátuas fugiram pelo telhado em plena luz do dia e sumiram mundo afora. Testemunhas perplexas declaram ter ouvido o seguinte diálogo: "Mais depressa, Minerva!", "Relaxe, Vênus, olhe ao redor, está um dia tão bonito...".
O rio Sonrisal pode ser a solução democrática capaz de cuidar dos efeitos do alto e generalizado consumo de sapos no país. Se o sapo que você engoliu foi grande e lhe fez mal, dê um mergulho no rio Sonrisal. Eventualmente formam-se filas, mas é só pegar uma ficha e aguardar a vez.
Aqui não tenho nem o que dizer. De fato, já havia uma poesia feita na cena antes de eu tirar a foto.
Achei lindo esse cão penedense, que só tem marrom no couro, como se tivesse faltado cor na aquarela no dia em que ele foi feito. O bicho estava distraído, parado, olhando o mundo. E nisso bocejava, se coçava, se lambia, farejava, essas coisas do cotidiano cachorral. Cheguei perto com cuidado e quando o foco ficou na medida, chamei baixinho: ei, cachorro! Aí ele se virou devagar e olhou pra mim com essa cara tranquila e segura de cachorro de rua que nunca levou pedrada.
As casas ao fundo se arrumando encosta acima parecem espectadores numa grande arquibancada, assistindo ao espetáculo do barquinho passando com sua vela alva alva alva. A cena acontece num trecho do bairro da Ribeira, águas da Baía de Todos os Santos.
O que será que pensa uma plantinha dessas? Imagino que seja algo do tipo: "daqui eu não saio, daqui ninguém me tira". Ou, talvez: "é, até que aqui não está tão árido assim".
Hoje minha sobrinha Lana faz 14 anos, por isso a "foto" é um desenho que ela fez e que eu acho lindo.
Achei uma foto de Penedo! A cidade fica na divisa AL-SE, às margens do rio São Francisco. Tem muitas e belas igrejas barrocas, precioso casario antigo preservado e uma cultura ribeirinha que se mantém viva, o que fica evidente em barcos como o da postagem anterior.
Esse barquinho recém pintado e com nome pra lá de sugestivo está flutuando sobre as águas do Rio São Francisco, em Penedo (AL). Pense num lugar lindo. Qualquer dia desses eu coloco uma foto da cidade aqui.
Guardiões é como a artista plástica Simone Simonek chama aqueles coqueiros que ficam no alto daquele morro. Ficam enfileirados, como um pelotão, tomando conta de Japaratinga, Alagoas. Parecem estar ali para tentar evitar que o turismo selvagem faça com o lugar o mesmo que já se fez com tantas praias lindas desse nosso litoral imenso, mas finito.
Que todas as mulheres sejam muito felizes e que todos os fantasmas de um longo passado opressivo virem fumaça de incenso de lavanda. Que homens e mulheres se realizem juntos - cada um segundo seu jeito único de ser - e possam reconstruir o mundo em bases mais cooperativas, parceiras, cúmplices e, sobretudo, lúdicas. Na foto, a muito querida fisioterapeuta e psicóloga Jô Assunção.
Essa foto que Virgínia Yamasaki tirou no meu aniversário está valendo para marcar a abertura oficial do Liperama. Nesta e nas demais páginas do blog, se as fotos falam por si, eu me limito a dar uns pitacos para sublinhar ou para provocar. Bom passeio.
Nilza Lisboa fez aniversário e eu me esqueci de ligar pra dar os parabéns (sou péssimo pra lembrar de aniversários). Essas flores do campo são pra ti, Nil!
E lá se vai o pelotão da PM serpenteando no meio da multidão, zelando pela segurança dos foliões... Segundo os outdoors da prefeitura de Salvador, foram 21.000 policiais nas ruas durante o Carnaval. 21.000 pessoas... É uma cidade de pequeno porte. Ai, Jezúi, qué qué isso, mô deuso, en-hem?
E de repente, no meio da multidão que seguia o Araketo, abrem essa bandeira de Pernambuco. Bahia e Pernambuco formam um casal que tem tudo a ver. É uma pena que ainda se estranham, às vezes...
O trio de Daniela Mercury lembra uma alegoria de Escola de Samba carioca. E eu não estou achando ruim esse mix criativo, além do que o trenzão e a dona dele estavam bonitos demais.
Lá vem o trionavio, navegando sereno nesse mar de alegria e agitação.
Duas visões matinais de trecho do circuito Barra-Ondina em pleno Carnaval, um na terça e outro na quarta. Na segunda foto, a multidão que acompanha o Chiclete com Banana, na despedida da folia.