sábado, março 25, 2006

Pense num anjo fulo
















Achei uma onda a cara desse anjo, com os ombros tensos, cenho franzido, os olhos arregalados - provavelmente por conta de uma secular cãibra nas duas lapas de asas abertas. Pra que ficar segurando essa flâmula? Bate dois pregos nesse pano e vai-te embora daí, anjo!

2 comentários:

GÊNERO CINEMATOGRÁFICO disse...

Felipe...
o que vc acha tem muita importância pra mim!
Meu amigo.
Meu colega.
Meu diretor, (afinal fui já sua assistente!)
Um companheiro de idéias, um irmão da criação!(gostasse?)
Textos incríveis. Um trabalho primoroso seja no teatro seja no audiovisual. Rasgo seda, sim senhores. Pq esse carinho é de verdade.
Beijos,
Tchory!

Luiz Felipe Botelho disse...

Eu sempre quis falar essas coisas pra ti também, mas nunca tive oportunidade. Tinha vontade de falar e parecer elogio vazio, babação tabacuda. Mas não é, né, Tchory? A gente já andou muito chão enfrentando tempestade e admirando paisagem, tirando onda com as pedras no meio do caminho e até se estranhando umas raríssimas vezes - até pra exercitar a confiança, a tolerância com os nossos limites tão humanos e podermos ser mais sinceros um com o outro. É isso, mana de criação, a gente se admira muito e se quer bem e isso é, sim, como tu disseste, a mais pura verdade.
Fliperama