segunda-feira, março 26, 2007

Cachorro



















Há muitas formas da gente ser meio cachorro. Quando bate o limite da dor ou do medo e vem a vontade de rosnar, de latir, de morder e arrancar pedaço. Também somos meio cães quando chega aquela fome canina. Ou então se mergulhamos na melancolia e o choro vem querendo ser uivo, humano-bicho procurando lua, estrela, alguma coisa do céu que nos ouça e nos compreenda. Mas a cachorrice também pode vir nos desejos incontroláveis, na língua molhada que se vê querendo lamber tudo, na gana de montar noutra criatura da espécie - ou, em último caso, lançar-se sobre qualquer coisa disponível para tanto - e nela se esfregar até cansar ou gozar. De fato, há muitas formas de um cachorro ser meio gente.

6 comentários:

Anônimo disse...

eu sei, porque sou meio gente ;)

Ana disse...

Uauuuuu!

Au! Au!

Unknown disse...

Como diria a saudosa (ainda bem) Kellyh Key (Kee?)(Khi?)
"Se tem uma coisa que eu não admito
É gritar comigo sem eu ter feito nada
Se tem uma coisa que me deixa passada
É gritar comigo Vem aqui que agora eu tô mandando,
Vem meu cachorrinho, a sua dona tá chamando"
(credo!cade o engove?)

Luiz Felipe Botelho disse...

e até que é legal ser assim, né, sócio? :)

Luiz Felipe Botelho disse...

Auuuuuuuuuu, auauauauuuuuuuuu!
Arf arf!

Luiz Felipe Botelho disse...

Ahahahahah!
Que cachorrada, Fábio!
É nessas horas que minha cachorrice prefere vir mais com cara de membro de uma alcatéia selvagem do que do universo de um cãozinho doméstico.
Auuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!
Abração
P.S.: E minha escultura do fotografo? Comequivaificar isso? Fiquei triste de não ter podido trazê-lo comigo... Topa rachar um SEDEX? Agora vai precisar de uma embalagem bem massa. Pensa e me diz.