domingo, novembro 04, 2007

Trabalhando em Caruaru

Treze dias consecutivos de registros, manhã, tarde, noite (e até uma madrugada, para registrar a conclusão de uma oficina de palhaço), dezenas de espetáculos, mais de uma centena de depoimentos em trinta horas de material gravado. Assim foi a maratona do documentário sobre Teatro, Educação e Inclusão Social, produzido pela Massangana Multimídia/Fundação Joaquim Nabuco em parceria com o Teatro Experimental de Arte (TEA), de Caruaru, cujo trabalho com o teatro nas escolas vem ganhando importância nacional através do Festival de Teatro Estudantil do Agreste (FETEAG), atualmente em sua 19a. versão. Nas poucas fotos que tirei, imagens da cidade, detalhe do Morro Bom Jesus (belo mirante caruaruense, antes acessível a todos, hoje tomado pela violência urbana), alunos da escola municipal Mestre Vitalino assistindo os registros de suas entrevistas, as artes da equipe técnica procurando o melhor lugar para gravar o depoimento de convidados ilustres (Ivonete Melo e Albemar Araújo, nomes importantes da cena pernambucana) e, enfim, a equipe de direção e produção. Foram as únicas fotos que tirei por lá, infelizmente (porque eu queria ter tirado muito mais) e felizmente (porque são melhores do que nada). Uma bela semana para todos.





































4 comentários:

Elis disse...

Felipe meu querido, voltei ao mundo blogueiro. Senti muitas saudades de todos, mas esse ano foi muito corrido, muito estranho, mas muito feliz! Espero te ver em breve no Imageando, minha casa definitiva no blogguer (fechei o TAMTA).

Super beijo!

Anônimo disse...

Sócio, fiquei impressionado com a foto da cidade... parece de brinquedo!! :o

Luiz Felipe Botelho disse...

Olá Elis!!!
Bem vinda de volta!
Ando meio caramujado, atualizando o blog só uma vez por semana e praticamente sem visitar os amigos. Espero mudar isso em breve.
Beijo grande!

Luiz Felipe Botelho disse...

É mesmo sócio.
E não deixa de ser irônico: as distorções da cidade não são brincadeira - poluição dos automóveis (o centro da cidade é tão poluído quanto o do Recife), aridez (não tem uma praça arborizada, um lugar gostoso pra se descansar da zoeira, e a população parece que nem se importa com isso), crimes (assaltos, drogas). Porém é uma cidade rica e próspera para quem está somente ligado em comprar, vender e tomar uns chopps com os amigos entre um negócio e outro. Curioso é que a arte das peças de barro fizeram Caruaru famosa em todo o país, mas parece que esse poderoso veio artístico não suavizou a dureza modernosa que a cidade vem adquirindo e se consolidando.