quinta-feira, maio 25, 2006

Grrrr
















No andar de baixo moram dois cães meio invocados. Um é um cocker spaniel e o outro é esse shar-pei mestiço da foto. Por incrível que pareça, é justamente este feioso com cara de bravo que é o mais disponível para se comunicar com gente estranha. O cocker late até para aviões e rosna toda vez que passa gente no corredor. A dona diz que ele é velho, por isso é assim. Ela acredita que é a rima que conecta as instâncias: velhice e chatice. Ah, e o shar-pei não é 'o': é 'a', uma fêmea! Putz, se a gente for se ligar só nas aparências...

4 comentários:

Ana disse...

Eu nem olharia para a carinha dele, assim de pertinho!! Estaria a quilômetros de distâcia! Heheheh!

Vai no meu blog, onde sempre ponho um monte de fotografias! Algumas são tiradas por mim!
www.roccana2.blogspot.com

Acho que vc só conhece minhas poesias!
:)

Luiz Felipe Botelho disse...

Não foi de perto, não.
Eu 'taquei' o zoom nele, digo, nela.
:)
Olha, acabei de voltar do seu outro blog. Sua prosa tb é cheia de vida, como sua poesia. O impacto foi tamanho que nem pude curtir direito as fotos. Vou voltar depois pra fazer isso. Aquelas de Pelotas foi você quem tirou? Bela cidade. Não fazia idéia de que tinha prédios como aqueles, antigos teatros e mercados, fontes, praças, algo de Europa no ar.

Ana disse...

Oi, Felipe
Adorei o teu comentário, no meu post sobre o Tempo. Às vezes as lembranças, principalmente a lembrança das sensações, saem assim, fragmentadas, mal explicadas... O que vc falou fez tanto sentido...
As fotos dos prédios de Pelotas são do site da UFRGS. Tem o link, lá. A cidade é linda e tem muito da Europa, sim. Planejo sair por aí, fotografando tudo, do meu jeito, mas sempre adio...
Beijos e obrigada!

Luiz Felipe Botelho disse...

Eu penso que quanto mais a gente vai conseguindo ser fiel ao movimento expressivo que vem da gente, melhor é a qualidade da arte que a gente produz. Tem coisas que a gente faz que sai com tanta beleza, justamente porque não há uma preocupação em atender a um formato, a um padrão estético qualquer. É como vi seu texto sobre o tempo: forte, verdadeiro, profundo e, talvez por você ter se entregue com tanta sinceridade a essa escrita, somado ao fato de que você escreve com clareza - você sabe escrever, sim, e gosta de fazê-lo - ganhou uma qualidade estética inegável. Artistas fluem, Ana. Você é uma artista. Quer uma sugestão? Vá se habituando com essa idéia e se fortalecendo com as possibilidades que ela aponta.
Beijão