quinta-feira, maio 18, 2006

Ouro
















Por de sol é parente de arco-íris. Em instantes, cores inesperadas aparecem e somem, vindas de uma aquarela de sonhar acordado. Esse por do sol daí veio com um dourado de cair o queixo. Minha queixada só não caiu mesmo porque sou macaco velho e segurei logo.

2 comentários:

Ana disse...

Felipe!
Adorei o que falaste sobre as minhas poesias! Fiquei feliz!
Vim agradecer e me encantei com esta fotografia... Imagino como não foi assistir este espetáculo ao vivo! Lindo demais!

Luiz Felipe Botelho disse...

Suas poesias são lindas mesmo, Ana. Evocam imagens e sensações. Não é fácil fazer isso. A razão é simples e até óbvia: pra dar alma às palavras, é preciso dar alma às palavras. Fazer isso, oferecer algo que vem de tão dentro da gente, não é fácil, se considerarmos os tempos esquisitos em que vivemos. E quando a gente se depara com uma criação feita assim, a gente vê logo a beleza. Eu me encanto, como se estivesse diante de um por de sol, uma lua, algo que se comunica além do que pode ser dito.
Eita que falei foi muito! Acho que foi para mostrar que tem um sentido por trás do elogio, que o encantamento não foi gratuito.
Inté já, Ana das Poesias!