
A mestra sereia Fafá e duas de suas pupilas, Sam e Rê, no fim de mais uma jornada pilatística: "Olhem esse abdômen, apertem o xixi, contraiam o bumbum! Não quero barrigão mole aqui não! Quem quiser ficar bonito tem que se esforçar!"

E aproveito para celebrar também o aniversário de outra querida minha, a Lu Pinto, que não sei como ainda não fez um blog para ela, boa escritora temporã e contadora de histórias que é. Lu, parabéns e muita felicidade em teu caminho, sempre e já. Siga sendo essa grande administradora de razões e emoções que tu és, talentosa e sobretudo humana, contigo mesma e com quem cruza teu caminho. A foto-presente é um gato baiano, pra ela que adora a Bahia e os felinos. E, por coincidência, uma das outras tres aniversariantes aqui homenageadas - a Andreia, que está logo a seguir - também.é uma gatista juramentada.
Esta foto vai para Andreia, amigona do peito, professora-artista cheia de sensibilidade e senso prático suficiente para fazer coisas belas acontecerem, colega de jornada no mestrado e que também fez aniversário este mês. Feliz sempre é o que te desejo, Deia. Sonhe e realize muito, o tempo todo, com pausas para descansos espetaculares. 
A peça Lembrem-se de Lilith! foi meu primeiro trabalho solo como diretor. Na foto, de 1991, os atores Francis de Souza (Lilith) e João Batista (Adão), enfrentando lindamente o desafio de ficar 20 minutos em cena convincentemente vestidos apenas com emoções. Para quem não sabe, segundo a mitologia judaica, Lilith foi a primeira mulher criada. Diz-se que ela veio ao mundo em igualdade de condições com Adão e que, temendo perder a liberdade no jogo das relações entre homem e mulher, optou por abandonar o Paraíso, passando a viver errante pelo mundo, como criatura demoníaca, revoltada, vingativa e destruidora. Desolado, Adão ganhou Eva de presente, mulher feita de uma costela masculina. Foi assim que, segundo as lendas, este triângulo amoroso e seus medos deram início ao mundo como o conhecemos.


Hora de renascer, de fazer com a vida assim como fazem os coelhos, se entregar num movimento de criar e deixar que isso se faça abundantemente. E os ovos de chocolate? Bom, acho que podemos comer à vontade, mas certos de que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Uma bela e feliz Páscoa para todos.
