Tem horas que tudo resseca, o cenário perde a cor, as trilhas desaparecem junto com qualquer referência. É hora de caminhar sozinho, ver coisas que só nós mesmos entendemos - e, quase sempre, nem isso - atravessar o deserto, para poder aprender a lidar com os novos parâmetros que foram se instalando e nós nem nos demos conta disso.
4 comentários:
Adorei, Lipe.
Tem momentos da vida que são mesmo de caminhada árida, às vezes nem dá pra sacar o rumo, mas tem que continuar.;0)
Há desertos maiores e mais difíceis em algumas pessoas ao nosso redor, poeta.
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Os nossos são exercícios preparatórios.
:-)
Abraço sertanejo
Pode crer, Vi.
E melhor ainda é descobrir, depois que passa o deserto, que aquela solidão era só-ilusão - porque não tem distância nem barreira de comunicação para o coração.
Beijo
Putz, Tárcio, é verdade.
Já tive muitos momentos de profunda sensação de solidão em público. E eu tinha certeza de que não era eu que estava me isolando.
Que mundo é este que se avizinha, hem compadre?
Abração recifense pra ti.
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