Mãe Samanta tudo vê, Mãe Samanta tudo sabe. Consulte o Oráculo Mimético de Téspis, ele dirá o que você precisa ouvir. Desfaça malfeitos, desate nós, desencalhe encalhes e abra as portas e janelas fechadas da sua vida: Mãe Samanta tudo faz porque Mãe Samanta tudo pode.Brincadeirinha, gente. Samanta é uma aluna-atriz muito dez que fotografei num dos espaços da mesma exposição que a Renata (a da máscara) participou.
A menina está aí, sim. Depois de ampliada ficou mais fácil de ver, exatamente onde Mari indicou. E me parece que tem outras imagens também, como um homem barbado logo acima dela. Não sou eu, garanto.

Minha irmã e meu cunhado fazem aniversário em setembro. Por coincidência, muitos dos melhores amigos deles também fazem anos nesse mesmo mês. Resolveram comemorar juntos. Fazem isso numa grande festa que fica maior a cada ano. Além dos auto-intitulados "Setembrinos", reúnem famílias, amigos e agregados para cantar (tem vários músicos e cantores no grupo), brincar, dançar, comer, beber e celebrar. Meus amados manos, meu abraço, muito carinho e o desejo de muita felicidade pra vocês.Obs.: Minha irmã mandou a segunda foto, tirada na festa deste ano. Ela não sabe quem fotografou.
Tem coisas que são como os fios: um só não adianta e se forem muitos, tem que ter um mínimo de organização para funcionar - caso contrário, dá nó.
Baixando a cortina para o intervalo ao final do primeiro ato.
Etapa de trabalho dada por concluída - agora é com a orientadora. Este post é dedicado a vocês, anjos desta bloguesfera e de além dela, pela compreensão e pelas palavras exatas e tão bem vindas.
Amar, odiar, são sentimentos que podem vir com facilidade. Difícil é administrar o caminho que segue entre um e outro.
A gente devia aprender a lidar com o trabalho dito sério assim como certos artesãos lidam com suas artes: concentrados, relaxados e, sobretudo, cheios de um prazer suave e contínuo.
Só porque não vejo não quer dizer que não exista. O que mais há, além do ar, que é assim, aparentemente inexistente mas decididamente essencial? De que coqueiros vou precisar pra perceber que tem algo existindo onde parece que não há?
Todo dia a areia da praia é a mesma, mas mesmo sendo a mesma é tudo diferente - já viu as dunas que vão e vem? Nem a terra parida se aquieta, apenas parece contida pelas raízes da vida, que só fazem o que parece parado ficar de fato mais vivo. Mais? Menos? Não há mais e menos na vida. Ou estou vivo ou estou na ilusão.
A lição da água é aprender a confiar no que está sempre movimento, sobretudo em nós mesmos, porque tudo o que existe se move, da aparência aparente à essência da essência. Mesmo as pedras que parecem mortas, se dissolvem e se transformam em seu apaixonado e milenar namoro com as intempéries.
Gosto muuuuuuuito das cores desse por de sol. Fico fascinado sempre que a natureza dá um toque de que ela é muito mais do que comumente nos parece ser.P.S.: Meu pai me explicou que essas cores vêm da refração do sol nas inúmeras partículas (água, fuligem, poeira, produtos químicos em geral) que ficam em suspensão na atmosfera. Dependendo da concentração e das 'dosagens' dessas coisas todas, vêm essas tonalidades que a gente vê quando o sol se põe. Claro que a gente pode obter o mesmo efeito com filtros, mas este não foi o caso.
Sou de escorpião, aparentado com água, também tenho minhas marés de humor. Não tem a ver com bem e mal, ruim ou bom, mas sim com 'de um jeito' e 'de outro jeito', jeitos que variam também: o 'um' e o 'outro' de um dia podem não ser os de outro dia. Sou mutante mesmo sem querer, mesmo sem entender o que, mesmo sem saber o que fazer, mudando a cada segundo, num 'vai-vem-muda-um-pouco' sem fim.
Mônica tem intolerância a glúten. Não pode comer muita coisa que há por aí (aveia, farinha de trigo e outros cereais). Nunca, senão passa mal. Essa mesa da foto é a do aniversário dela, cheia de delícias 'desglutenizadas'. Além das frutas, tem tapioca (que aqui na Bahia chamam de beiju), biscoitos sem glúten e uns patês legais. Para dar conta dos portadores dessa intolerância é que tem uma lei que obriga os produtos a informarem nos rótulos se ali tem glúten ou não. Eu não sabia de nada disso. Só soube quando conheci Mônica. A vida é incrível. Cada pessoa que a gente conhece abre a porta para uma realidade que a gente desconhece.
Mais uma foto de "Orinoco", peça da qual falei no post anterior. Belo cenário. Ele é cheio de portas, se desdobra, se transforma. Achei genial essa idéia de um barco desnivelado, como se estivesse afundando. Tem tudo a ver, pois a trama fala de duas coristas já entrando na meia idade e viajando pelo Rio Orinoco rumo a um campo petrolífero onde provavelmente terão que trabalhar como prostitutas. Durante a viagem refletem sobre o passado, o futuro, o que sonham para si mesmas, tudo com muito bom humor e alguns momentos de emoção que nunca escorregam para a pieguice.
Cena da peça 'Orinoco', de Emilio Carballido, com as atrizes Iami Rebouças e Fernanda Paquelet. Direção do xará Felipe Assis. Muito bom espetáculo, mesmo! O que me dá pena é que, como é trabalho de graduação da Escola de Teatro da UFBA, mesmo que encha de gente (que foi o que aconteceu), só fica uns três, quatro dias em cartaz... e priu.
Olha que lapa de ponte estão fazendo em Aracaju. Queria saber o que os sergipanos pensam dela. Toda vez que rolam essas obras imensas, tem polêmica junto.
Molduras, recortes, enfoques, enquadramentos. A parcialidade pode representar a rigidez que rotula, julga e aprisiona. Mas também pode ser um instrumento da delimitação momentânea, que ressalta a beleza possível que há em tudo.
Essa foto é da nave da igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia. Acabei de me dar conta de que Conceição significa concepção. Lindo isso. Conceber, gerar, criar, dar vida a.
Para aquecer os corações e fazer carinho nos olhos.
Deste ângulo a capela do Solar do Unhão parece emergir no meio de uma mata, embora esteja a menos de um minuto da zona mais movimentada do centro de Salvador.
Acho interessante pensar em independência num universo onde tudo está ligado e tudo parece depender de tudo. Assim, ser independente parece ter mais a ver com saber ser e, em se podendo ser, fazer isso em conjunto com outros que também estão sendo, cada um à seu modo, 'unidades únicas' com personalidade própria compondo uma imensa unidade que nunca pára de se transformar.
Não procurem o oito duplo na foto. Ele está aqui. É que achei que os depoimentos de Cidinha e Tommy ficaram tão escondidos lá nos comentários do dia 29 de agosto que eu trouxe os dois pra cá, bem visíveis, enquanto elas não inauguram os blogs delas. Se vou comentar as listas? Claro. A da Cidinha já foi devidamente comentada e recomentada no próprio dia 29 e a da Tommy, que postou ontem, está comentado hoje, aqui mesmo. Assim, deixo um beijão para as duas e os parabéns por terem encarado essa!Cidinha disse:LipeFiquei pensando em atender ao teu pedido. Sou uma menina educada, visse? Então não poderia deixar de responder a esse convite tão gentil. Obrigada pelas palavras carinhosas com que me tratas e por teres dito lá na Ana que achaste massa me conhecer. Eu nem preciso dizer que já sou tua fã desde que te conheci aqui, né?Bem, lá vão as oito coisinhas sobre mim:1)Vivo o hoje da melhor forma possível - não me apego ao passado e tento não projetar o futuro;2)Acredito na lei da ação/reação sobretudo para o s seres humanos;3)Amo e tenho orgulho da minha família - pais,irmã(o)s, sobrinha(o)s. Nela há a prática constante do amor e da união;4)Acho que cada um é capaz de mudar a sua história e de ser feliz;5)Acredito/pratico o amor sem posse e o respeito à individualidade;6)Penso que um lugar bom pra se viver é o que nos acolhe, nos deixa feliz e nos proporciona crescimento humano/intelectual/financeiro.7)Adoro conhecer novas pessoas e novos lugares, assim como caminhar/ficar sozinha;8)Infelizmente não tenho a mínima habilidade para as artes. Tommy disse:
Felipe, Lipe, Liperama...MININU, você tá nos chamando pra trelar com nossas pessoalidades, né? Sinto-me honrada em poder participar dessa convocação.Confesso que tomei um susto, mas depois que entendi, fiquei me deliciando com as infinitas revelações do tal "8".
Aí seguem as minhas:1)Aprendi a não duvidar de nada, e só acreditar na Fé.2)Já tive muitos endereços, morei de Norte a Sudeste desse Brasil, conheci vários lugares, desejo estar em outros tantos, mas sei que é só dentro de nós mesmos que descobrimos a verdadeira felicidade.3)Amo de paixão minha Filha, meu Marido e meus Amigos; morro de saudades da minha família, um misto de sírio-libaneses e do outro lado, japoneses - então, sei conviver muito bem entre esfihas e sushis. hehehehe4)Não sobrevivo sem café nem chocolate. Odeio dietas, coca-cola light e aquele pessoal que acorda disposto às 5 da manhã e sai de malha coladinha no corpo pra ir caminhar...5)Detesto filas, trânsito e gente que cruza as ruas em diagonal e pára do nada na sua frente.6)Tenho duas cicatrizes, mania de arrumação e um medo imensurável de baratas.7)Não sei bordar, tricotar ou costurar, mas acho que monto um ateliê antes dos 60 anos.8)No meu tempo livre, faço scrapbooking, desenho o projeto da casa-grande (a casa dos meus sonhos) e penso na tatuagem que ainda vou fazer.
Beijo!Tommy
"É bonito se ver na beira da praia a gandaia das ondas... " Lenine
Sei que ali estão dois modos de relação com o mar, um artesanal, outro tecnológico. Sei que estão conectados, que são extremos de uma mesma realidade. Então, porque essa impressão de que parece haver um abismo entre eles?
Minha reserva de fotos está acabando e faz um tempão que nem sonho em sair por aí fotografando. Se eu não terminar logo esses textos vou ter fazer uns improvisos fotográficos aqui dentro de casa.
Achei esse patinho embaixo de um banco na ponta do Humaitá. Incrível a quantidade de animais que aparecem por aqui. Na minha rua aparecem bandos de saguis, pombos, rolinhas, gaviões, corujas e até jandaias. Outro dia foram libélulas. Muitas! Uma "esquadrilha" delas. Nunca vi daquilo na minha vida. Eu gosto disso. Sinal de que alguns bichos estão arrumando seus cantinhos na selva de pedra também.
Esfriou, está chovendo muito e eu acabei pegando a gripe que Salvador inteira pegou.