
Não vou esperar pelos políticos. Sei que posso dar um primeiro passo na direção dos meus sonhos possíveis. Qualquer movimento. Unzinho só, por menor que seja, afinal sei que meus movimentos estão meio atrofiados pela falta de prática de realizar. Nada que o exercício não recupere. E se eu não conseguir me mover explicitamente, quero ao menos me lembrar de desejar ardentemente que a vontade de agir me possua. Desse ato de amor haverei de parir um gesto-semente, um movimento que cresça e me conduza feito um olho dágua que haverá de ser rio e também mar. Sim. Quero experimentar agir, na alma, na mente, no corpo, no espaço-tempo. Já. Agora. E amanhã, e depois, e sempre. Sempre. Sempre.
Na foto, cena da peça, 'Quem tem, tem medo'. Com Viviane Madureira, Irandhir Santos e Arilson Lopes.