quarta-feira, setembro 13, 2006

Drama



















Cena da peça 'Orinoco', de Emilio Carballido, com as atrizes Iami Rebouças e Fernanda Paquelet. Direção do xará Felipe Assis. Muito bom espetáculo, mesmo! O que me dá pena é que, como é trabalho de graduação da Escola de Teatro da UFBA, mesmo que encha de gente (que foi o que aconteceu), só fica uns três, quatro dias em cartaz... e priu.

8 comentários:

Anônimo disse...

O quê?!?!!??!?! Montar uma peça inteira para ficar em cartaz 4 dias????? :-/

Será que ninguém assiste e banca um patrocínio extra-curricular??

Fiquei indignado! :(

Ana disse...

Priu??

Oh, céus! O Léo tem razão! Também fiquei indignada!

Luiz Felipe Botelho disse...

Penso a mesma coisa, Leonardo. E nem sei explicar o porque, pois não conheço detalhes de como as coisas funcionam. Só sei que todos parecem conformados com isso, como se fosse algo natural. Deve ter alguma burocracia aí no meio, algo bem complicado que as pessoas se cansaram de tentar mudar ou desistiram só de olhar. Sei lá.
Semestre passado muitas das melhores e mais arrojadas produções que assisti eram de professores e alunos da UFBA.
Pena.
:(

Luiz Felipe Botelho disse...

Concordo, Aninha. Infelizmente é priu, sim.
Peças ótimas, idéias ótimas, interpretações cheias de viço, espetáculos que a gente assiste sem sentir sono. Ficam três, quatro dias e mais nada. Com raríssimas exceções.
Me lembrei que tem o lance dos elencos e da técnica, também. Algumas peças envolvem muita gente que tem outros compromissos. Não é só uma questão burocrática. Tem questões pessoais tb. A figura do produtor é necessária e dificil de encontrar, pois produzir é bem complicado. São no mínimo quatro bons espetáculos saindo da UFBA a cada semestre. Seria legal se alguém de lá explicasse melhor alguma coisa sobre isso por aqui, mas acho difícil. Povo de teatro geralmente é timido, por incrível que pareça (eheheheh).
Seja como for, é de se lamentar, pois são mesmo bons trabalhos.

Anônimo disse...

Os caras tinham que pegar gente de agenda mais livre e daí convidar uma série de PR's das principais grandes empresas com presença local para a primeira apresentação e talvez assim descolar um patrocínio que possa estender a duração da peça ou até ampliá-la.

Do jeito atual é que não pode ficar!

Luiz Felipe Botelho disse...

É isso aí, Leonardo!!!

Anônimo disse...

Eu também fiquei estarrecida quando soube que peças de qualidade têm uma vida tão curta. Também acho que deve-se se fazer alguma coisa pra se divulgar mais, arranjar patrocínio.
As pessoas só não vão assistir às peças quando não sabem. Acho também que existem tantas coisas boas que poderiam mexer mais com essa resignação. Penso que sempre há de ter um caminho.
Lembro que no Festival de inverno de Garanhuns, as pessoas lotam o teatro. Eu acho que a cultura deveria ser mais valorizada e menos burocratizada.

Ah, adorei te ver lá no blog de Thelma. E das trabalhanças químicas...hahaha.

Beijo. Nos encontraremos nos blogs de nossos amigos e amigas, além desse aqui, claro!
Beijo

Luiz Felipe Botelho disse...

Olá Cidinha!
Esse problema do teatro daqui é bem complicado. A quantidade de peças é muito grande, tem muitas salas teatrais - e tem público para tudo isso: aqui nunca fui para nenhuma peça para ver o teatro com pelo menos metade da casa ocupada. E olhe que nem era estréia. Deixei de assistir uma peça que já estava em cartaz há dois anos porque a lotação estava esgotada quando cheguei, aí tive que comprar ingressos antecipados para o dia seguinte. E olha que a peça nem era esses balaios todos...
Tem muita história aí. Como eu disse, só alguém que viva mesmo dentro dos esquemas de produção teatral local poderia esclarecer melhor porque peças como Orinoco passam tão pouco tempo e fica por isso mesmo.

Pois é, te vi lá na Thelma e foi a maior surpresa boa. Gostei que só. Ela também é uma figura legal.
Olha, beijão pra ti também. A gente se vê, aqui ou lá ou acolá.
Felipe