quarta-feira, outubro 25, 2006

Composição



















A artística plástica baiana Viga Gordilho recolhe objetos em suas viagens pelo mundo e cria composições como esta da foto.

9 comentários:

paty disse...

Lindo trabalho! Muita sensibilidade!Bjos

Luiz Felipe Botelho disse...

Quando olhei a primeira vez me senti assim, Léo. Depois me deu vontade de tirar aquilo da vitrine e ficar brincando experimentando outras composições... Viagem. Fazer arte tem muito a ver com espírito da criança se manifestando. Picasso disse algo como ter passado décadas estudando para conseguir pintar como uma criança, fluente, espontâneo, vivo.
[]

Luiz Felipe Botelho disse...

Isso mesmo, Naeno.
Meu ex-professor de Tai-Chi-Chuan dizia que certas coisas são tão além da nossa compreensão que erramos toda vez que tentamos definí-las, pois, ao definir, limitamos e ao limitar o ilimitado, o negamos. Assim, parece que o melhor é aceitar lidar com o inexplicável como ele é, sem explicação mesmo, enquanto não for possível ser de outro jeito.
Abraço e fica com Deus tb.

Luiz Felipe Botelho disse...

Também gostei, Paty.
Não sei exatamente porque, mas gostei.
Bj

Ana disse...

Gostou porque é bonito.
Ponto.
Simples, como resposta de criança!

TARCIO OLIVEIRA disse...

Eu não gostei. Ver ao vivo ajuda?
Abraço.

Luiz Felipe Botelho disse...

Tárcio, acho que ajuda. Se bem que o que muda é que eles ficam ao alcance das mãos. No meu caso, como falei, deu vontade de tocar nesses vidros e ficar mexendo neles. Mas também achei bonitos os elefantes. Eles enfileirados ficam parecendo uma parada que tem no desenho animado 'Mogli' do Walt Disney. Essa obra me pegou pelo lado moleque, mesmo.
Abç

Luiz Felipe Botelho disse...

Decerto, Aninha.
Concordo com o lance de que as respostas das crianças são mais simples - e coerentes. Mas, no meu caso, aqui, tenho que admitir que não é a beleza que me chama a atenção. É outra coisa que não sei. Talvez a resposta-criança para este caso fosse algo tipo: 'gosto porque gosto'. :)
Isso me lembra 2 coisas: quando eu era criança (e acho que até hoje) muitas vezes eu não encontrava palavras para explicar o que sinto. Como os adultos ficavam muito incomodados, eu pegava um adjetivo qualquer, que se aproximasse do que eu queria dizer, e tacava pra eles.
Maaaaaas, quando cresci e me habituei com essa farsa gentil, vivi o papel inverso com minha sobrinha: quando ela tinha seus três, quatro anos, e eu perguntava alguma coisa tipo 'por que', ela respondia: porque. E priu. E eu ficava sem saber e ela sem se importar. Sábias as crianças.
E tu também, que sabes disso.
:)

Ana disse...

Bem...
Acho que vi a foto com olhos de criança...
Como um "exército" de elefantinhos dourados pronto para avançar!
Vidros! Miniaturas! Bichinhos dourados! Meu lado criança adorou! Heheheheh!
Achei bonito!
:P