quarta-feira, outubro 11, 2006

Dulcinéia

Hoje as donzelas cavalgam suas próprias bicicletas e sabem lutar sozinhas com os dragões do cotidiano. E o romantismo de salvar e ser salvo por algum herói? Bom, ainda resta aos homens e mulheres serem heróis uns dos outros e salvarem-se mutuamente do desencanto, da incompreensão e da frieza do mundo.

Na foto, a atriz Viviane Madureira na peça 'Quem tem, tem medo', da Remo Produções (Recife-PE), apresentando-se em Salvador-BA.

10 comentários:

Anônimo disse...

Bicicletas e estórias seculares... belo casamento!

paty disse...

É justamente esse desencanto e essa frieza que me preocupa Lipe.
Beijos e bom feriadão.

Elis disse...

Poxa Felipe, resta a nós mesmos não deixar a peteca cair. É fato que num mundo como o que vivemos, está cada vez mais difícil ser romântico, mas temos que resistir. De dura já basta a vida, a cruel realidade (e desigualdade) que nos assola. Mas, para nosso próprio bem, é bom ter um refúgio onde se esconder quando quiser esquecer um pouco das tristezas cotidianas. Seja numa peça de teatro, seja num livro, seja num instrumento musical, seja nos braços de alguém. Então, salve e deixe-se salvar, sempre!

Luiz Felipe Botelho disse...

Termo bem colocado, 'anonymous'. Tem a ver mesmo com a idéia de 'casamentos', não aqueles dos papéis, mas aqueles mais genéricos e não menos importantes, casamentos de almas que se comunicam e buscam realizar-se na cooperação, partilha, respeito mútuo, crescimento, plenitude.
Grato.

Luiz Felipe Botelho disse...

Também me preocupa, Paty. Mas essas coisas a gente já conhece. Vamos procurar o que está além disso, a felicidade que não está perdida - apenas desaprendemos a ver onde ela está.
Bom feriadão pra ti
Beijo

Luiz Felipe Botelho disse...

Que comentário lindo, Elis. Quero guardar essas palavras: 'salvar e deixar-se salvar'.
Lágrimas nos olhos no final da tarde, vindas nem consigo imaginar de onde...
Valeu!

Anônimo disse...

Felipe, o jacú "anonymous" aí de cima fui eu...

Pastelzinho da Silva, eu........ hehe.

Luiz Felipe Botelho disse...

Oxe, Leo, quifoiquihouvi que teu nome saiu anônimu? eheheheheh Nunca qui ieu ia aduvinhar qui era tu, esse minino.
:)

Mariana Mesquita disse...

Tão bom poder receber, de vez em quando. Se deixar cuidar...

Luiz Felipe Botelho disse...

Mariana!!!!!!!!!!
És tuuuuuuuuu! Voltaste também????
Bom te ler por aqui!!!!

Falou, Mari! Isso aí é bom demais e, diga-se de passagem, é mais difícil do que parece a primeira vista. Confiar e se entregar é um grande desafio pra gente como nós das metrópoles, que vive cercado de ameaças reais e imaginárias. Sobretudo imaginárias. Felizmente a gente tem a opção de acordar desses pesadelos, né?
Beijo