A defesa aconteceu no teatrinho da escola, dentro da programação da Calourada do Curso de Teatro, o que permitiu unir estudantes da pós e da graduação. Legal também ter sido justamente ali, um local onde assisti aulas, peças, trabalhos de colegas, além de ter tudo a ver com o foco da dissertação: Dramaturgia. Na banca, os prof. drs. Cleise Mendes (orient.), Clóvis Massa (UFRGS) e Daniel Marques (UFBA). Mais uma vez, agradeço a todos, aqui especialmente à Ana Carneiro e Andreia Andrade, pelas fotos deste post.
Hoje foi minha defesa do mestrado. Nervosismo, datashow que não funcionou, mas havia uma platéia carinhosa e atenta, amigos ajudando e tranquilizando: tudo correu bem, fluindo pelos caminhos do imprevisto e de um aparente improviso. Foi bonito. As fotos chegam por aqui depois (amanhã). Agradeço à banca, a todos os que estiveram presentes (tanto de corpo quanto de coração) e àqueles que ajudaram diretamente a organizar a estrutura deste rito de passagem. Valeu, meu pai, minha mãe.
Que no meio das noites mais escuras e das tempestades mais assustadoras, sempre haja uma referência de paz insistindo, resistindo na memória, alimentando de ânimo o espírito que se queda atordoado, a imagem de um lugar que represente o bem-estar para o qual se espera retornar quando a inquietude passar.
A você, amigo e/ou visitante, informo que o blog estará "na pausa" até o dia 22 de fevereiro, quando voltará às suas atividades normais. Desejo que você aproveite bem o Carnaval. Abraço grande.
Turistas olham o último por-de-sol no farol da Barra antes da orla pegar fogo na folia (os blocos já estão indóceis, indo e vindo, barulhando, aquecendo a animação). Pra quem vai brincar ou descansar, desejo um belo Carnaval. Que todos possamos aproveitar a oportunidade pra deixar ir as tensões de tudo o que não nos serve mais.
5. Vem do passado a romântica sugestão de velas pandas. Itinerários de descobertas, roteiros de constelações, ilhas remotas habitadas por estranhos povos inocentes --- pele morena, olhos ariscos, porte severo, movimentos puros de corpos ao vento e ao sol.
Narciso de Andrade, poeta santista, aqui presente viaAleksandra Pereira.
Imagens do belíssimo Amor e Loucura, mais recente espetáculo do grupo A Roda (BA), que desde 1997 se dedica ao teatro de formas animadas. Cheio de referências míticas e recorrendo a uma linguagem que remete ao universo dos sonhos, este trabalho é dirigido por Olga Gómez e a manipulação dos bonecos é de Fábio Pinheiro (nosso amigo dos blogs Não mate o mensageiroe Papel pra toda obra), Marcos Sampaio e Stella Carrozzo.
Ser estrangeiro é simplesmente vir de fora ou é desrespeitar a terra que o acolhe e os nativos que ali vivem? Fico na dúvida porque há tantos brasileiros que, em sua própria terra, agem como estrangeiros. E vice-versa.
Este post é dedicado a Alê e a Bia (a quem agradeço pelo imenso carinho, pelas trocas e pelas lições) e a todos os que estão sentindo na pele a resistência natural ao esforço do crescimento. Crescer como artista implica em criar como fazem as plantas, frutificar-se aos borbotões, encachoeirando-se, frutos como se fosse a água de uma fonte fresca e abundante, ganhando o mundo. Alê se lança como contista e Bia faz um belo estudo sobre como idiomas e raças distintas puderam - e podem - dialogar através de uma essência que lhes é comum. Desabrochem numa boa. E quem mais quiser. Nascemos para isso mesmo.