quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Frutificar-se

Este post é dedicado a Alê e a Bia (a quem agradeço pelo imenso carinho, pelas trocas e pelas lições) e a todos os que estão sentindo na pele a resistência natural ao esforço do crescimento. Crescer como artista implica em criar como fazem as plantas, frutificar-se aos borbotões, encachoeirando-se, frutos como se fosse a água de uma fonte fresca e abundante, ganhando o mundo. Alê se lança como contista e Bia faz um belo estudo sobre como idiomas e raças distintas puderam - e podem - dialogar através de uma essência que lhes é comum. Desabrochem numa boa. E quem mais quiser. Nascemos para isso mesmo.








































12 comentários:

Anônimo disse...

Lindas frutificações! Alguns acreditam que as duas árvores plantadas no Édem eram palmeiras. Quando os primeiros coqueiros chegaram no Brasil desde a Índia, serviam para sinalizar a presença humana. São árvores realmente generosas, intimamente ligadas ao destino humano. Essa aproximações da tua objetiva me fizeram lembrar de Ceres que em uma de suas representações mostra uma infinidade de seios a saltar-lhe do colo. Como podes perceber hoje estou enciclopédico, pra variar. Termino por aquí antes de citar Castro Alves e Caymi, que de palmeiras entendem bem. Grande abraço deste teu amigo saudoso.

Aleksandra Pereira disse...

Lipe, querido,
que coisa mais linda!
Você bem sabe como pode ser doloroso esse crescimento, mas é necessário, e urgente. Guardar essa vontade dentro da gente é sufocá-la, deixar morrer o que seria tão fácil de frutificar e se espalhar se simplesmente fosse dividido.

E é tão bom saber que, quando a gente divide, alcança gente tão bacana.

Beijos, querido. E obrigada.

E Bia, que caminho lindo escolheste, esse de encontrar semelhanças nas diferenças!

Alê

P.S.: não sei se sou eu, mas não consigo entrar hoje em meu próprio blog, pode? Fui expulsa de casa.

Ana disse...

Lindas as fotos! Linda homenagem!

Desabrochar, florir, frutificar requer dedicação e esforço, realmente! Mas como é bonito assistir este espetáculo - na natureza e no crescimento das pessoas a quem admiramos!

Parabéns, Lipe! Pela sensibilidade e pelo olhar apurado! Obrigada por nos presentear com estas imagens e com estas lições!

Alê e Bia merecem!

Mídia com Pão e Manteiga disse...

Ô, meu poeta, assim eu choro!
Mas não é de piti nem tristeza não, viu?

beijo, valeu!

Alê, sucesso procê! vc já tem uma leitora aqui! e valeu a força!
ana, obrigada pelo merecem!
bjs

Anônimo disse...

Hoje não consigo entrar no meu blog por causa de um maldito bX-vjhbsj, parece que não sou só eu... Vim aquí ver coisas funcionando. Grande abraço!

Luiz Felipe Botelho disse...

Valeu, Caio!!!

E estás não só enciclopédico, mas também arquetípico e poético. Tenho vinculos de amizade com coqueiros desde a infância. Sempre achei meio mágico esse fruto duro de abrir, cheio de água doce e "carne branca", bem como a árvore que o gera, elegante, serena, fazendo barulhos de mar quando o vento passa por entre as folhas que ele tem.

Saudades também, Caio. To sabendo que a peça voltou lá no Rio Vermelho. Quero assistir outra vez. Qualquer dia desses apareço lá.

Abração deste seu amigo.

Luiz Felipe Botelho disse...

Ah, Alê,
pra mim foi tão dificil botar as mãos na arte que sempre amei, dei tantas voltas, fiz tantos caminhos, por isso fico tão mexido quando vejo companheiros de estrada passando pelas mesmas dúvidas que passei, sofrendo as mesmas inquietações e encontrando a mesma força que vem lá de dentro pra fazer com que o que temos de mais belo ocupe o lugar que é de direito na nossa vida.

Aí, depois que você escreveu aquelas coisas lindas pra mim, só me deu vontade de fazer algo, assinar em baixo mais uma vez, reforçar. Certas coisas merecem estardalhaço. Chega de alegrias contidas. Chega.

Beijo grande e muito sucesso pra ti!

P.S.: Também estou com dificuldade de acessar vários blogs. Não sei o que está havendo. Esquisito.

Luiz Felipe Botelho disse...

Palavras calorosas, Aninha, que aquecem meu coração.

"Desabrochar, florir, frutificar requer dedicação e esforço, realmente! Mas como é bonito assistir este espetáculo"

E bem sabes como é bom assistí-lo no mundo ou dentro da gente mesmo, não é, querida frutificadora?

Beijo grande.

Luiz Felipe Botelho disse...

Eu sei, Bia.
Também tem vezes que choro esse choro que vem chorado mas com um sorriso por baixo, coração quentinho, rosto vermelho, todo abestalhado. rsrsrsrs
Beijão

Luiz Felipe Botelho disse...

Oxe, Caio, o que raios é bX-vjhbsj?

Anônimo disse...

Felipe
Que dedicatória linda! As fotos ilustram o título e os seus sentimentos, perfeitamente!

... e crescer não é fácil, mas também não é difícil!!!!!

Fábio, emocionante saber, que as palmeiras "são árvores realmente generosas, intimamente ligadas ao destino humano"
Aleksandra, também concordo com você que à Bia "escolheu um caminho lindo, para encontrar semelhanças nas diferenças!"

Felipe, os seus amigos são POESIA PURA!

Bons frutos, para nós!

Luiz Felipe Botelho disse...

Que belo, Marta!
Crescer não é fácil nem difícil.
Crescer é como... crescer! É só deixar acontecer, largar-se, tentar não atrapalhar esse fluxo, que contém tanta beleza em si mesmo.

Obrigado e, sim, bons frutos para todos nós!