segunda-feira, julho 31, 2006
Paço
Tomé de Souza é o nome da praça do paço. Quantas vezes lá passei sem saber que era diante do paço que eu passava. Paro e penso no que se passou e ainda se passa no paço até hoje. O paço do passado hoje é presente e a vida continua a passar dentro e diante dele, sem impasses, porque é assim que esta peça se passa, desde que tudo se fez tempo e espaço.
Paço Municipal, Praça Tomé de Souza, Salvador-BA
domingo, julho 30, 2006
Polaridades
sábado, julho 29, 2006
Cuzcuz
Esse cuzcuz é uma receita paulista em versão carioca adaptada para a Bahia através da participação especial do leite de coco e da pimenta. Invenção da Renata, que mora no quarto vizinho. As torradas foram colocadas porque a travessa pareceu meio vazia só com o cuzcuz que, por sinal, ficou bem gostoso.
sexta-feira, julho 28, 2006
Melhor
quinta-feira, julho 27, 2006
Cubana
quarta-feira, julho 26, 2006
Comum
terça-feira, julho 25, 2006
segunda-feira, julho 24, 2006
domingo, julho 23, 2006
Ôco
sábado, julho 22, 2006
Ver
sexta-feira, julho 21, 2006
Fênix
quinta-feira, julho 20, 2006
Dia do Amigo
Aqueles com os quais há tempos não tenho contato, digo que meu coração tem boa memória e que sinto muitas saudades. Aos que tenho podido encontrar aqui e ali, pessoal ou virtualmente, digo que é muito bom encontrá-los! Aos que tenho contato quase que diário, de um modo ou de outro, digo que não há como não fazerem parte de mim. A todos vocês, meus amigos, de todas as esferas de contato, um abraço carinhoso e o desejo de que sejam sempre sempre sempre muito felizes.
Paz
Ninguém é perfeito. Para que perfeição? 'Perfeição', palavra corriqueira que sugere o inatingível, uma meta para simples referência, algo para se buscar sem esforço, apenas como indicativo de direção, um lugar para se apontar a proa de um barco que, sabe-se, navegará no rumo do infinito. Exigir maior proximidade da perfeição do que isso redundará em outra palavrinha também corriqueira chamada 'sofrimento'.
quarta-feira, julho 19, 2006
Bacurau
O bacurau* estava tão molhado de chuva que deixou-se ficar ao sol. Bacuraus são aves noturnas. Esse aí estava na cumeeira de uma casa, às nove horas de uma manhã nublada. Perguntei-lhe: "como essa claridade atinge quem sempre viveu na escuridão?". E ele resmungou: "que me importa a claridade, se maior incômodo é o excesso de umidade".
*Em algumas regiões do país é também conhecido como curiango.
terça-feira, julho 18, 2006
Tamanho
segunda-feira, julho 17, 2006
Água
Quanta água sai pelo nariz de uma criatura gripada - no caso, este que cá escreve. Falando em líquido, está aí uma caixa dágua centenária da RFFSA (Rede Ferroviária Federal S.A.), em São Félix (BA). Viajo nessas criações. Fico pensando em nós, contemporâneos e ultratecnológicos, nos contentando com caixas dágua em série. O que terá se perdido nessa fissura por modismos?.
domingo, julho 16, 2006
Vitória
Hoje um turista reclamou que a imagem do Morro do Cristo não era o Cristo: "Não tem nem cruz", disse. Uma amiga ouviu e não se conteve: "O Cristo Redentor também não tem cruz". E o turista insistiu, com ar vitorioso: "Ah, mas forma uma cruz com os braços". Minha amiga deu de costas e pensou: "Poxa, será que a ressurreição foi algo tão sem importância que as pessoas prefiram a lembrança do calvário?"
sábado, julho 15, 2006
Defesa
Defesa é tudo aquilo que protege o que é frágil, dando condições para que este se torne forte. Mas, triste da defesa que, cega e imobilizada pelo hábito de defender, torna-se a gaiola daquilo que antes protegia. Já não se ajusta ao presente, negação mesma da força que já não é mais frágil, escudo que isola da vida e do mundo.
sexta-feira, julho 14, 2006
Arco-íris
Sete cores, sete corpos, sete chakras, sete dias, sete noivas, sete marias, sete certezas, sete mentiras, sete desejos, sete mistérios, sete viagens, sete demônios, sete resgates, sete oceanos, sete mensagens, sete bobagens, sete flechas, sete batalhas, sete planetas, sete infinitos, sete arco-íris nos céus de sete destinos.
quinta-feira, julho 13, 2006
Onda
Onda azul, baía quântica, surfe de luz, fatos somente acessados por outros olhos - que não estes, feitos de células. Todas as criaturas podem ver o invisível, muitas não percebem que vêem, poucas acreditam no que está diante de si, raras se deixam tocar pelo que surge ali e em toda parte. Por que? Porque há milênios tem sido assim, embora nem seja mais necessário ser desse modo.
quarta-feira, julho 12, 2006
Cometa
terça-feira, julho 11, 2006
Noturna
segunda-feira, julho 10, 2006
Escolhas
domingo, julho 09, 2006
Claustro
Claustro é como se chama esse espaço interno avarandado, muito comum em antigos edifícios religiosos como conventos e seminários. Curioso que esse nome seja sinônimo de algo fechado. Claro, é uma espécie de jardim interno, mas é justamente nesses espaços que se dá uma ampla abertura para o mundo exterior. A luz direta que se derrama sobre esses lugares, quase sempre ajardinados, é um belo contraponto ao clima sombrio e introspectivo dos templos, quartos e corredores. Convento do Carmo (1776) em São Cristóvão (SE).
sábado, julho 08, 2006
Céu
Hoje o céu abriu. Abriu mesmo. O colorido das coisas até pareceu ressaltar, depois de tanto tempo cinzento. Os mirantes se encheram de gente e era possível sentir alegria nos murmúrios dos transeuntes, uma alegria indisfarçável de vida acordando. Quando anoiteceu, deu até para ver a lua e algumas estrelas.
sexta-feira, julho 07, 2006
Mix bacana
Acho um barato essa mistura de coisas antigas, tradicionais ou artesanais (a casa, os azulejos, a placa entalhada) com coisas modernas (uma loja de bicicletas), de português (Santo Antônio) com inglês (Bike Ciclo!!!), tudo convivendo junto sem pretender - nem necessitar - descaracterizar um ao outro. Ah, bem que isso podia ser uma prática, ao invés de ser exceção...
quinta-feira, julho 06, 2006
Cumeeira
quarta-feira, julho 05, 2006
Cores e formas
Outra foto que tirei no verão passado, em Cachoeira, antiga capital da Bahia. Gosto do colorido das casas contrastando com o azul do céu, esse jogo geométrico que vai se formando a medida em que a gente vai avançando pelas ruas cheias de curvas e ladeiras. Parece que eu estava num quintal na hora da foto, não é? Mas não é. Essa foto foi tirada no topo de uma ladeira, numa rua que segue adiante à esquerda, fazendo um "S", entre a casa amarela da esquerda e aquela outra vermelha e azul claro.
terça-feira, julho 04, 2006
Ferryboats
segunda-feira, julho 03, 2006
Ponto de vista
Você sabe o que é isto? Reconhece o lugar? É um símbolo de Salvador, mas raramente aparece como nesta foto, até porque deste ângulo não há como se ter idéia da finalidade desse edifício. Se você já matou a charada ou leu o letreiro no concreto, sabe que trata-se do Elevador Lacerda. Caso contrário, acabou de saber.
domingo, julho 02, 2006
Civismo
Essa foto ensolarada da Ribeira (tirada mês passado) é para comemorar o 2 de Julho, data da heróica expulsão das últimas tropas portuguesas que ainda resistiam na Bahia em 1823, dez meses após a proclamação da Independência do Brasil. É uma festa bem diferente do 7 de Setembro. O exército vai às ruas, sim, mas o faz ao lado do povo, que também ocupa praças e avenidas para celebrar a data. É uma festa que impressiona. Gente de todas as origens, partidos, gêneros e idades festejando, se orgulhando de suas conquistas.
sábado, julho 01, 2006
Sorvetes
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