Na rota entre Salvador para Itaparica, o ferryboat que ia para depois voltar se encontrou com o que voltava para depois ir, e aí resolveram parar para bater um papo aquático sobre se existe vida além das rotinas.
Pensei justamente nisso, Ana. Há uns anos conheci uma colônia de pescadores em Tibau do Sul (RN), um lugar lindo, mas os moradores não viam nada de mais naquela beleza toda. Viviam sonhando em conhecer e até morar em cidades grandes. Cada um com seus sonhos. Fiquei pensando e parece que ajuda ficar, de algum modo, sempre em movimento, interiormente ou exteriormente, senão a gente vai se saturando e nem consegue se dar conta do valor que tem cada coisa que a gente encontra dentro ou fora da gente. Valorizar os prazeres cotidianos é um modo de se mover dentro do mesmo lugar, de ver o infinito no aparentemente finito, porque acho que está tudo se movendo, mesmo, o modo de ver da gente se move e aquilo que está ao redor muda de significado o tempo todo. É bom poder dar atenção para o que parece igual nas rotas de sempre, coisas que a gente nem olhava porque acreditava que, em sendo 'igual', não tinha mais nada a dizer. Viajei. 'Doidera'. Coisa do humano, mesmo, sei lá. Também é um prazer pra mim viajar nas reflexões que tu fazes. Sou muito viajador, mesmo, já deves ter notado. :)
E eu gosto dessas viagens de vocês dois e de participar delas. Eu já passeei nesse ferryboat quando fui pra Itaparica, a qual, infelizmente, não me tirou do chão. Posso ter ido pra o lado errado..quem sabe?A aventura foi legal. O percurso foi melhor do que o destino. Beijão pra os dois
Vamos continuar viajando, então, Cidinha! Mas, falando agora sem viajar, você acredita que eu ainda não fui até Itaparica? Quase dois anos em Salvador e nada de ir lá. Também pesa o fato de que sempre ouço as pessoas fazerem o mesmo comentário que você fez. Acho que por isso vou adiando e indo noutras direções.
4 comentários:
Que "problema" deve ser trabalhar nessa rota todo o dia... Uma rotina que, talvez, quem dela faça parte, nem dê valor...
Tenho pensado nisto e acho que, cada vez mais, tenho aprendido a valorizar os meus pequenos prazeres cotidianos! Recomendo!
Aliás, vir aqui tem sido um prazer cotidiano, mas, nunca, pequeno!
:)
Pensei justamente nisso, Ana. Há uns anos conheci uma colônia de pescadores em Tibau do Sul (RN), um lugar lindo, mas os moradores não viam nada de mais naquela beleza toda. Viviam sonhando em conhecer e até morar em cidades grandes. Cada um com seus sonhos. Fiquei pensando e parece que ajuda ficar, de algum modo, sempre em movimento, interiormente ou exteriormente, senão a gente vai se saturando e nem consegue se dar conta do valor que tem cada coisa que a gente encontra dentro ou fora da gente.
Valorizar os prazeres cotidianos é um modo de se mover dentro do mesmo lugar, de ver o infinito no aparentemente finito, porque acho que está tudo se movendo, mesmo, o modo de ver da gente se move e aquilo que está ao redor muda de significado o tempo todo. É bom poder dar atenção para o que parece igual nas rotas de sempre, coisas que a gente nem olhava porque acreditava que, em sendo 'igual', não tinha mais nada a dizer. Viajei. 'Doidera'. Coisa do humano, mesmo, sei lá.
Também é um prazer pra mim viajar nas reflexões que tu fazes. Sou muito viajador, mesmo, já deves ter notado. :)
E eu gosto dessas viagens de vocês dois e de participar delas. Eu já passeei nesse ferryboat quando fui pra Itaparica, a qual, infelizmente, não me tirou do chão. Posso ter ido pra o lado errado..quem sabe?A aventura foi legal. O percurso foi melhor do que o destino.
Beijão pra os dois
Vamos continuar viajando, então, Cidinha! Mas, falando agora sem viajar, você acredita que eu ainda não fui até Itaparica? Quase dois anos em Salvador e nada de ir lá. Também pesa o fato de que sempre ouço as pessoas fazerem o mesmo comentário que você fez. Acho que por isso vou adiando e indo noutras direções.
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