Mariana também me indicou para essa rodada de manias, então, inspirado pelo que Cynthia já fez comigo uma vez, vou atender também ao convite daquela outra comparsa querida. Aproveitando a onda de liberação geral que atingiu a blogosfera, estou postando mais cinco manias, desta vez focadas em algumas intimidades paradoxalmente inconfessáveis que serão confessadas aqui e agora:
1. Cantar. Mas sou tímido, raramente faço isso em público. Não sei se quem ouve gosta, mas eu adoro.
2. Ler gibi no sanitário e ficar lá muito tempo além do necessário, só porque gosto de ler ali. Sim, eu sei que não sou o único.
3. Acender fósforo depois de usar o banheiro para finalidades sólidas, como um gesto de piedade para com o próximo.
4. Andar descalço, sentar ou deitar no chão, sentar de cócoras, essas coisas de índio. Sempre que tenho oportunidade, faço isso.
5. Da minha suposta ascendência indígena também herdei a mania de ficar pelado em casa. Aqui em Salvador quase não rola por questões de contexto, mesmo: no primeiro apartamento em que morei aqui, o prédio vizinho tinha visão privilegiada da minha casa - se quisesse ficar nu tinha que fechar janela e cortina e no calor que faz por aqui, isso é fatal; no segundo apartamento, estou dividindo a morada com duas pessoas que não iam gostar de me ver no exercício desta minha mania. Pelado, só no banheiro, que não tem a menor graça, ou então no quarto fechado, que é melhor que nada.
E priu!
1. Cantar. Mas sou tímido, raramente faço isso em público. Não sei se quem ouve gosta, mas eu adoro.
2. Ler gibi no sanitário e ficar lá muito tempo além do necessário, só porque gosto de ler ali. Sim, eu sei que não sou o único.
3. Acender fósforo depois de usar o banheiro para finalidades sólidas, como um gesto de piedade para com o próximo.
4. Andar descalço, sentar ou deitar no chão, sentar de cócoras, essas coisas de índio. Sempre que tenho oportunidade, faço isso.
5. Da minha suposta ascendência indígena também herdei a mania de ficar pelado em casa. Aqui em Salvador quase não rola por questões de contexto, mesmo: no primeiro apartamento em que morei aqui, o prédio vizinho tinha visão privilegiada da minha casa - se quisesse ficar nu tinha que fechar janela e cortina e no calor que faz por aqui, isso é fatal; no segundo apartamento, estou dividindo a morada com duas pessoas que não iam gostar de me ver no exercício desta minha mania. Pelado, só no banheiro, que não tem a menor graça, ou então no quarto fechado, que é melhor que nada.
E priu!
23 comentários:
Ahahahaha. Beijo, menino lindo. Bom saber que vc faz parte da minha tribo!
Eu também tenho mania de cantar. No banheiro. Na sala. Na rua. No ônibus. Quando estou bêbada, então, é tiro e queda. As opiniões sobre a voz divergem, mas normalmente canto melhor quando estou distraída...
PS- Gostei da fotinha close-up absoluto do olhar.
Eca!!!!! :o
[]s
ahauhauahau...muito legal estas tuas manias inconfessáveis Lipe. Tmb adoro andar descalça, sentar-me de côcoras e deitar-me ao chão, sinto-me reabastecida com isso.As vezes curto abraçar uma arvore afim de renovar as energias.Amo cantar, e se estou em casa exercitando trabalhos domésticos, não tem jeito, preciso cantar, se não nada funciona,rsrrs. Durmo nua, roupa nessa hora me incomoda e muito.
P-S: Amei a foto, porém seu olhar revela uma angustia muito acentuada, um vácuo...é como se vc estivesse olhando um horizonte perdido. Como se vc ocultasse algo.
(me desculpe a liberdade e tmb se estou equivocada. Mas lido com essa terapia(leitura corporal)diáriamente, e não pude deixar de falar). Mais uma vez desculpe. Bjão
Eu também só sei dormir pelada... Ahahaha.
Felipe,
Trocou de óculos camarada??? Este ficou bom, mais moderninho!
Agora que passou o trauma posso comentar... ahhh... ehhhh... hmmmm....
Não, acho que o trauma ainda não passou! :D
Abraço,
Êêêêê!
E é bom, né, Mariana?
Muito bom esse negócio de cantar. Se eu fosse uma pessoa menos tímida meus vizinhos iam ter que se cuidar. :)
Ah, sim! Distraído rola bem melhor. Já bebunzinho, eu não garanto lá essas coisas todas, não.
Beijo MariMana Cantajara
Ahahahahahah!
Falou, Léo! Nestas cisrcunstâncias, pelo que a gente já se conhece, o eca cai bem melhor do que as reticências.
:D
[]ão
Opa! Mais uma da tribo.
A leitura do olhar tá ótima. Não me chateio, não. Essa foto foi tirada num barzinho, numa sexta feira. Na verdade é o detalhe de uma foto maior com mais duas pessoas. Nós três usamos óculos e resolvemos trocá-los e tirar uma foto assim.
O horizonte vazio é como me sinto em lugares barulhentos onde gente que se conhece está junto de gente estranha, tudo parecendo a maior festa mas, na verdade, tudo está como que suspenso no ar, não há nada que nos una de fato, senão a proximidade fisica e os papos codificados que a gente repete uns para os outros.
O que escondo ali? Escondo eu mesmo. Meu desconforto diante da superficialidade e da necessidade que tenho de não me expor demais. Parece que quando a gente se expoe, quem está junto da gente, por se sentir instada a se expor também, prefere meter o dedo na ferida da gente como forma de proteger a si mesma.
Angústia? Sim. De ter que lidar com tudo isso, coisas que me parecem, a primeira vista, tão inúteis, que só distanciam a gente.
Fiquei curioso de ver meu olhar numa beira de praia, sem a agonia de um barzinho e sem o peso de nenhum jogo de aparências.
Obrigado pela análise, Paty, e pela oportunidade de me ver através de meus olhos.
Bj
Ahahahahahah!
Valeu, Mari!!!!
Olha, é isso aí que eu falo, não é fácil a gente se expor.
Dormir pelado é maravilhoso, sim!
Andar pelado tb deve ser. Ainda quero ir em Tambaba! (Tambaba é uma praia da Paraíba onde se pratica o naturismo)
Beijo, linda!
Ahahahhahahahah!
Léo, tu não existe! Rolo de rir com teus comentários!
Esses óculos são moderninhos mas não são meus. Eu e mais duas míopes trocamos de óculos e tiramos uma foto juntos. A imagem do post é um detalhe da minha cara na tal foto.
E, calma, você vai conseguir superar esse choque inicial. :)
[]ão
Um amigo veio me visitar em minha casa nova e disse: "adorei sua
casa, mas tem muita janela, janela grande, como é que daria pra andar pelado??"casa da gente tem que poder andar pelado....segundo ele.
Beijocas.
A do fósforo é boa! Eu também risco os meus, em todo lugar de casa, não somente no banheiro, porque como muito brebôte, fico com os fatos insuportáveis....:-)
Coloquei as minhas cinco manias no blog. Passa lá.
Grande abraço.
Ahahahahahah!
Que onda, Tárcio!!! Não é só brebote, não. Comida natural tb faz isso. A minha alegria é que aqui venta muito e aí, as janelas abertas garantem o bem estar aromático do meio ambiente doméstico. Já o wc... Fósforo nele!!! :)
Acabei de vir do teu blog. Deixei comentário lá.
Abração
Entrando na onda do "eca", aqui em casa tem incenso e purificador de ar no banheiro mas eu nem sempre uso, mas quando a coisa fica feia pro meu lado na hora em que "the nature calls" aí é que eu não uso mesmo... daí quando a patroa reclama, eu digo: - Respira fundo que passa!!!!!!!!!
hahahahahahahha
Esse papo vai dar em merda... ops.
Falando em Tambaba: uma amiga cinquentona foi. Aí chegando lá, tava toda felizinha na areia, quando não mais que de repente, surge O CHEFE DELA. A pobre saiu correndo, se enfiou dentro do mar por quase duas horas, ficou toda engelhada. Foi quando o dito cujo se aproximou da beira d'água e falou assim: pode sair, fulana, que eu já tou indo embora!
Ahahaha.
Eu morro de medo de ir pra Tambaba e encontrar algum aluno, eles sempre me acham quando estou fazendo algo de bom e "errado", é impressionante isso. Praia de nudismo só quando tiver dinheiro pra ir pra Europa, uia!, que chique.
Beijo!!!
Ahahahahah!
Coitada da tua patroa!
Deixa de ser pirangueiro, Léo, e usa pelo menos um fosforozinho!
[]ão
Oxe, Mari!
Já tinha dado nela desde o post (quem mandou eu falar do número 2... ou será 3?)!
Beijo
Ahahahahahahah!
Tua amiga só fez piorar o mico.
E quer saber? Se tu tens essa tendência a atrair o alunado nesses momentos proibidos, não duvido que apareça algum mesmo que estejas na Indonésia. Esse mundo é pequeno, Mari!
Bom, da minha parte, só vou saber como eu reagiria quando passar pela experiência. Mas eu acho que a reação de desconforto de encontrar alguém conhecido é bilateral. Duvido que alguém não se toque. Há quem finja melhor, mas não quem passe batido numa hora dessas. Só se estiver cheio das canas.
Um casal amigo pagou mico também. A primeira vez que foram lá, o cara de repente ficou excitado e teve que passar um tempão emborcado na areia (lá é proibido ficar com a excitação exposta ao público). Os dois ficaram lá ele deitado na areia e ela do lado, no maior ataque de riso. Riam tanto que chamaram a atenção de um guarda (pelado tb.) que foi ver o que estava acontecendo. Quando olharam para o guarda aí foi que os dois riram mesmo. Até o guarda riu. As pessoas passavam e se aproximavam, perguntando o que estava acontecendo. Juntou gente pra olhar, sem entender nada. Micasso. A sorte é que o guarda entendeu a situação, falou umas coisas lá e acabou tudo bem.
Isso foi há uns cinco anos, mas até hoje eles sempre vão lá. Adoram, apesar desse começo constrangedor.
:)
Beijão
Mas ler no banheiro é muuuuuuito bom. Eu esqueço da vida.
É exatamente esse o espírito do problema, Vivien.
As janelas eram grandes e o prédio da frente ficava a apenas vinte metros do meu. Quando lembro é que me dou conta de que eu morava numa vitrine!
Beijão
Pois não é, Alê?
Já ouvi o percussionista Naná Vasconcelos falar uma vez que o lugar predileto dele para criar era justamente o banheiro.
:)
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