terça-feira, novembro 28, 2006

Pais e filhos I

"Só sei que não vou por aí".

15 comentários:

Patricia Pinho disse...

"Os pais são como arcos que apontam as setas para o caminho certo até o alvo". Seguir a rota aproveitando a força dada para esse fim, depende da confiança passada na execução desse movimento.
Sei bem o que isso significa, como filha e como mãe... Beijim

Aleksandra Pereira disse...

Nossa, Lipe, essa imagem me lembrou muitas coisas pelas quais passei enquanto adolescente. Por uns tempos, o choque com os meus pais foi inevitável, principalmente com minha mãe.

Vivia me dizendo que, quando tivesse meus filhos, tudo seria muito diferente, que não faria nada do jeito que minha mãe fez.

Hoje eu vejo que cobrei tanto dela, sem perceber que ela me dava o que podia, o que sabia dar, o que ainda sabe dar, e tem se esforçado para melhorar. Que a minha doce avó foi uma mãe severa, e a minha deve ter passado por essas mesmas minhas vontades.

Também percebo hoje o quanto dela já está em mim. Nos parecemos fisicamente, e algumas vezes falo do mesmo jeito que ela, o tom de voz, as palavras, volta e meia uma risada.

E não vejo mais nada de mal nisso.

Beijo grande.

Anônimo disse...

A foto é linda e me lembrou o ciclo da unidade originando a dualidade, e a dualidade gerando a triunidade.A roda de Samsara. O ciclo da vida. E como já dizia o poeta:"somos como nossos pais."
Beijokos Lipe.

Anônimo disse...

Alê, não adianta, quando somos adolescentes achamos que faremos tudo diferente de nossos pais, e com a maturidade observamos que trilhamos os mesmos caminhos, principalmente daquele que na adolescência entramos mais em conflito. Porque na realidade este com o qual nos confrontamos é nada mais nada menos do que nosso reflexo diante do nosso espelho interior.Beijokos Alê, estou aguardando seu e-mail, para irmos até o caracol tomarmos um chá.Beijokos

Mariana Mesquita disse...

Essa florzinha me lembra minha infância...
Cheiro.

Ana disse...

Linda imagem! Além de tudo nos mostra que precisamos desabrochar, amadurecer pra entender nossos pais. E que se temos personalidade e capacidade de escolher outro caminho, provavelmente tem algum mérito disso na educação/formação que recebemos deles!

"Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos..."

Anônimo disse...

Vixe! Pois eu não tinha entendido o título do post até ler os comentários! Eita que eu tô precisando de um transplante de neurônios, urgente!
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Essas florzinhas, que a gente chama de 11 horas,, são bem comuns aqui, são a cara de Tuparetama
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Abraço apertado.

Luiz Felipe Botelho disse...

Não raciocinei muito quando postei essa foto com essa frase, Patinha. Só me lembrei da adolescência e da necessidade que se tem de se sentir seguro para enfrentar o que virá na fase adulta. Desafiar os pais me parece parte disso. Administrar isso, para os pais e para os filhos, não é facil.
Beijo

Anônimo disse...

Pais são os verdadeiros anjos da nossa guarda...nos dão a vida...cuidam...orientam...conduzem...e amam incondicionalmente.
E assim segue o curço da vida...daremos vida...cuidaremos...etc..etc..etc..
Parabéns pelo sorriso...lindo e acolhedor.

Luiz Felipe Botelho disse...

Entendo demais isso que dizes, Alê. Complicado isso, né? É incômodo quando a gente está no embate e é incômodo quando a ficha cai e a gente vê que nós, parentes, estamos todos na mesma situação: oferecendo o melhor.

Não sei se você notou, mas o botão de flor da foto está coladinho nas flores grandes. Ele pode até querer ir numa outra direção, mas a ligação não se desfaz. :)

Beijo

Luiz Felipe Botelho disse...

Me lembrei demais dessa música tb, Paty. Forte e inesquecível.
Beijoko pra ti

Luiz Felipe Botelho disse...

Foi por isso que fotografei, Mari. Pque lembra a minha infância tb. Tinha muitas delas na casa de minha avó. Tinha dessa e tinha da branca. Minha irmã fazia ramalhetes com elas e com outras chamadas beneditas.
Beijo

Luiz Felipe Botelho disse...

É pena, mas é assim. Só quando a gente cresce é que consegue entender os pais. E crescer não tem a ver com idade, mas com segurança interior.
Ah, Ana, isso fecha bem com o que Patrícia falou.
De um modo ou de outro, o alvo é o mundo e é seja lá para onde os filhos-flecha se lancem, a herança emocional dos pais estará com eles.
Bjão

Luiz Felipe Botelho disse...

Esquenta não, Tárcio.
Às vezes o Leonardo põe umas reticências por aqui pra indicar que voou no lance. Sem falar em quem voa e nem comenta nada. Segredo: às vezes nem eu entendo o que ponho aqui. :D
Abração!

Luiz Felipe Botelho disse...

Legal você lembrar aqui o amor incondicional ds pais e o que ele pode representar e fazer. Essa expressão "amor incondicional" pode até parecer algo fantasioso, mas é a mais pura realidade. E não precisa nem que sejam os pais sanguíneos. Basta que haja um laço de alma.
Te agradeço a visita e as palavras carinhosas, Hortência. Seja sempre bem vinda.