Vivem conversando o céu e as árvores. Fazem isso por longas horas. Tão diferentes, não se largam nunca. Se o céu é aquele cara superficial, que gosta de falar da aparência da Terra, as árvores não hesitam em discutir as raízes da existência. Esses velhos amigos se adoram porque, de algum modo, se completam no modo como acessam o mesmo planeta.
9 comentários:
Parafraseando o provérbio, "nem tanto ao céu, nem tanto à terra". Esse equilíbrio é bom para quando o olhar se voltar para as coisas sólidas, concretas, fundas e certas como as raízes de uma árvore, senhora de si em sua razão, para lembrar de que sonhar também é preciso, olhar e aprender com as estrelas é bonito e também antigo, com suas raízes nas origens do mundo.
Parece nosso equilíbrio diário ca corda bamba da vida, queremos divulgar nossa arte, dividir, multiplicar, somar, mas somos lembrados da outra ponta dessas operações tão básicas, que é subtrair mais um pouquinho do dinheiro dos sonhos, dos livros, das festas, para o pagamento de contas e mais contas, essas que nos chegam mais e mais a cada dia.
Acho que vou fazer como o Cosme Chuvasco de Rondó do meu queridíssimo Ítalo Calvino, e ir morar numa árvore. Um distanciamento da terra sem alienação, uma nova forma de observar o mundo.
Beijo
Carácoles!
fosse agora às profundezas do oceano. Falando da Terra e do Ar...o Mar.
Alê Mô Bem,
que comentário lindo!
shuacs
É a mágica parceria do elemento ar com o elemento terra.Essa dupla sempre promete.Beijos
Equilíbrio... essencial pra gente consegur se distanciar da terra sem se alienar. Uma grande alquimia pra se aprender na vida.
Beijo
É, sim, Tchory.
O legal é que a postura da Alê no modo como desenvolve a idéia já demonstra aquilo que ela propõe. Intenção e prática juntas.
Bj.
... mesmo, Léo!
Terra e ar... e a água no meio, no maior encherimento!
:D
Que texto, hein cumpade?! Pra fechar a semana com chave de ouro!
Abraço sertanejo.
Mas opraí, obrigado!
Bom domingo pra ti, Tárcio!
Abraço grande
Postar um comentário